As belezas naturais da região Tohoku

Tohoku atrai visitantes pela sua arte eterna, cultura comida e cenário que é verdadeiramente de tirar o fôlego em cada estação.

Oe Wetlands (sup. à esq.), Cratera Okama (inf. à esq.), Zao Onsen (sup. à dir.) e Jodogahama (inf. à dir.) – Wikimedia, PM

Nada ultrapassa Tóquio em relação a luzes brilhantes e noites movimentadas, mas quando se fala em beleza natural no Japão é difícil não citar Tohoku.

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Situada no topo da principal ilha do Japão, Honshu, a região Tohoku é formada por seis províncias: Aomori, Akita, Fukushima, Iwate, Miyagi e Yamagata.

Embora algumas partes dessa região terem sido devastada pelo tsunami de março de 2011, a recuperação de Tohoku foi rápida.

Japoneses e turistas estrangeiros começaram a visitar a área novamente – e em grandes números – pela sua arte eterna, cultura comida e cenário que é verdadeiramente de tirar o fôlego em cada estação.

Abaixo algumas imagens dos destaques naturais de Tohoku, com um vislumbre da beleza que a região tem a oferecer.

Jodogahama (浄土ヶ浜)

Província de Iwate

É fácil ver por que essa praia recebeu o nome de Jodogahama, ou Terra Pura. Situada no Parque Nacional Rikuchu Kaigan, ela é um dos Lugares de Beleza Cênica do Japão.

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A belíssima Jodogahama (Wikimedia/Junpei Satoh)


Okama (御釜)

Províncias de Yamagata e Miyagi

Três picos da cordilheira de Zao rodeiam esse lago de cratera que recebeu o nome de “kama”, uma panela de ferro tradicional que compartilha seu formato. Ela fica na fronteira entre as províncias de Yamagata e Miyagi.

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A incrível Cratera Okama (PM)


Montanhas Hakkoda (八甲田山系 Hakkoda Sankei)

Província de Aomori

Essa cadeia de vulcões adormecidos é conhecida pela sua beleza em todas as estações. A área é repleta de lagos, pântanos, trilhas de hiking e estâncias de águas termais.

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Porto de Aomori com as Montanhas Hakkoda ao fundo (Wikimedia/Angaurits)


Torigoe no Taki (鳥越の滝)

Província de Iwate

Com uma queda de 30 metros, essa cachoeira perto da vila de Shizukuishi onde há um resort de esqui e águas termais, faz um barulho estrondoso.

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As belezas da Torigoe no Taki no outono (Visit Japan)


Lago Inawashiro (猪苗代湖 Inawashiro-ko)

Província de Fukushima

Cenas congeladas como essa podem ser encontradas durante uma visita de inverno ao Lago Iwanashiro. Essas esculturas naturais de gelo se formam quando a água entra em contato com o vento que vem do oeste.

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Esculturas naturais de gelo se formam quando a água entra em contato com o vento que vem do oeste (Wikimedia/Sugikats)


Monte Chokai (鳥海山 Chokaizan)

Províncias de Akita e Yamagata

Trilhas no vulcão fotogênico, situado entre Akita e Yamagata, leva os alpinistas por pântanos, locais repletos de flores silvestres e lagos alpinos.

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Lago no Monte Chokai (Wikimedia/8-Forest)


Rio Shiraishi (白石川 Shiraishigawa)

Província de Miyagi

Na área do Rio Shiraishi um festival de sakura é realizado todos os anos, o Ogawara Sakura Festival, o qual dizem ser uma das melhores oportunidades de apreciar a beleza das flores de cerejeira.

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Reflexo do Monte Zao e das cerejeiras no Rio Shiraishi (Wikimedia/ChampagneFight)


Abukuma-do (あぶくま洞)

Província de Fukushima:

A Abukuma é uma caverna calcária de 3Km localizada na cidade de Tamura. Somente um trecho de 600 metros da caverna está aberto para os visitantes explorarem, levando-se cerca de 40 minutos para percorrê-lo.

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Caverna Abukuma (Wikimedia/Brian Adler)


Baía de Matsushima (松島湾)

Província de Miyagi

Cerca de 260 ilhas estão espalhadas pela Baía de Matsushima, que foi nomeada como um dos três locais mais cênicos no Japão.

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Barcos turísticos em Matsushima (Wikimedia/Chensiyuan)


Zao Onsen Ski Resort (蔵王温泉スキー場)

Província de Yamagata

Turistas vão ao maior resort de esqui de Tohoku não somente por causa do popular esporte, mas também para caminhar, visitar estâncias de águas termais e ver os famosos “monstros de neve”, resultado de orvalho congelado nas árvores.

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Os monstros de neve do Zao Ski Resort (Wikimedia/ZAO Ropeway)


Monte Iwate (岩手山)

Província de Iwate

Os que vêm ao Japão pela primeira vez podem ser perdoados por confundir o vulcão de Tohoku com o Monte Fuji. Situado a noroeste de Morioka, ele é às vezes chamado de Nambu Fuji – ou Fuji pela metade – por sua semelhança com o pico mais famoso do Japão.

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O Monte Iwate e a cidade de Morioka (Wikimedia/yisris)


Flores de cerejeira no Castelo de Hirosaki (弘前城 Hirosaki-jo)

Província de Aomori

As flores de cerejeira desabrocham na área externa no Castelo de Hirosaki. O local é excelente para ver essas belas flores na primavera, é pitoresco o ano todo.

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A beleza do sakura no Castelo de Hirosaki (Wikimedia/Angaurits)

Moto-taki Fukuryusui (元滝伏流水)

Província de Akita

Essa bela cachoeira, alimentada pela neve do Monte Chokai, continua congelante mesmo durante as temporadas mais quentes.

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Moto-taki Fukuryusui (Flickr/e_haya)


Oe Wetlands (大江湿原 Oe Shitusgen)

Província de Fukushima

Trilhas de madeira foram colocadas por todo o Oe Wetlands na vila Hinoemata. A província atrai visitantes para seus locais de beleza natural.

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Beleza natural no Oe Shitsugen (Wikimedia/Qwert1234)


Parque Nacional Towada-Hachimantai (十和田八幡平国立公園 Towada-Hachimantai Kokuritsu Koen)

Província de Aomori

Esse parque é formado por duas áreas – Hachimantai e Towada-Hakkoda, sendo que a última inclui o maior lago de cratera de Honshu, o Towada e a maior parte do vale do Rio Oirase que flui para o Oceano Pacífico.

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Rio Oirase no Parque Towada Hachimantai (Wikimedia/TANAKA Juuyoh)


Yunohama Hot Springs (湯野浜温泉 Yunohama Onsen)

Província de Yamagata

De acordo com um mito popular, um pescador descobriu essa local de águas termais quando viu uma tartaruga se banhando nas águas quentes há centenas de anos.

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Yunohama Onsen (Wikimedia/愉海亭みやじま)


Rio Yoneshiro (米代川 Yoneshirogawa)

Província de Akita

Esse rio de 136Km que cria uma fronteira natural para Akita, Iwate e Aomori, leva em direção ao Mar do Japão através de Akita.

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Rio Yoneshiro (Wikimedia/掬茶)

Fonte: CNN
Imagens: Wikimedia, Flickr

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Médico é culpado por 11 casos de tuberculose em pacientes que ele tratou

Publicado em 12 de novembro de 2018, em Sociedade

Desde 9 de novembro, o resultado foi positivo para o exame de tuberculose de 11 pacientes, embora nenhum até agora tenha apresentado plenos sintomas.

O médico continuou atendendo pacientes até o dia de sua própria internação (imagem ilustrativa)

Um otorrinolaringologista do renomado Nippon Medical School Hospital, aparentemente, é culpado por 11 casos de tuberculose porque ele continuou atendendo pacientes sem tratar sua própria doença.

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Desde 9 de novembro, o resultado foi positivo para o exame de tuberculose de 11 pacientes, embora nenhum até agora tenha apresentado plenos sintomas.

De acordo com representantes do hospital em Bunkyo (Tóquio), o médico em questão foi diagnosticado com tuberculose em 10 de julho deste ano e foi a outra instituição de saúde no dia seguinte para receber tratamento.

Apesar de acessos de tosse e catarro desde junho quando ele passou por um exame para possível infecção por tuberculose, ele continuou atendendo pacientes até o dia de sua própria internação.

No fim de julho, preocupados, funcionários do hospital notificaram os cerca de 370 pacientes examinados pelo médico, solicitando que eles realizassem exames para tuberculose. O hospital também realizou uma reunião em agosto para explicar o cenário do caso.

Exames continuam sendo conduzidos para tais pacientes, mas desde 9 de novembro, o resultado de tuberculose foi positivo para 11. Visto que esses indivíduos não apresentam sinais da doença, a infecção não atingirá outras pessoas, mesmo com o germe da tuberculose em seus corpos.

Especialistas na área médica carregam um alto risco de infectar outras pessoas a volta deles se desenvolverem tuberculose. A lei de doenças infecciosas exige que hospitais conduzam exames de saúde anuais de seus funcionários.

Mesmo com exames médicos em 2016 e 2017 sugerindo que o médico estava com problemas de saúde, nenhum teste adicional foi feito. Isso deixa aberta a possibilidade do médico ter contraído tuberculose no início de 2016.

De acordo com um funcionário do hospital, a instituição não tem procedimentos para ordenar mais testes detalhados de pessoal que apresenta problemas durante seus exames de saúde anuais.

“Parece que pelo fato do indivíduo ser médico e especialista, grande parte da decisão foi deixada para ele”, disse o funcionário.

No entanto, Toru Mori, diretor emérito no Instituto de Pesquisa de Tuberculose, disse que o hospital foi culpado por não tomar mais ação após o conhecimento dos resultados do exame de saúde.

“Ao invés de responsabilizar uma única pessoa, esse é um problema de gestão de responsabilidade por parte do hospital”, disse Mori. “O hospital deveria ter realizado medidas de acompanhamento assim que o problema foi detectado”.

“Após todos os exames terem sido concluídos, estamos considerando divulgar os resultados”, disse Hiroshi Takahashi, chefe adjunto do Nippon Medical School Hospital.

Fonte: Asahi
Imagem: Banco de imagens

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