Maior feira de DIY do Japão

A maior feira de DIY ou ‘faça você mesmo’ acontece em Tóquio. No ano passado 110 mil pessoas visitaram a expo. Em 2018 são quase 500 expositores.

Se é fã de DIY ou ‘faça você mesmo’ vai querer ir até a maior expo do Japão, participar de workshops e ver as novidades (divulgação)

Do inglês do it yourself ou na tradução livre ‘faça você mesmo’, o DIY é uma tendência internacional há anos.

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Seja como hobby ou como atividade comercial os interessados em marcenaria, pintura, decoração, reforma, jardinagem, cozinha, carro, entre outros, podem visitar a maior feira de DIY do Japão.

Este ano um dos temas é o homecenter do futuro, usando robôs. Eles fazem atendimento e explicações para os clientes desse tipo de estabelecimento.

O DIY proporciona ao praticante um universo com amplo leque de criatividade e mão na massa. A faixa etária também é ampla, de crianças a idosos. Por isso, muitos estandes programaram atividades para todos esses públicos.

No ano passado mais de 110 mil visitantes compareceram ao local da exposição. Este ano a expectativa é de público ainda maior, estimado em 120 mil. São 488 empresas, em 1.126 estandes para se deliciar.

Estande de DIY do ano passado (divulgação)

Japan DIY Homecenter Show 2018

  • Período: 23 a 25 de agosto. A entrada para o público em geral é permitida nos dias 24 e 25
  • Horário: 9h30 às 17h
  • Ingresso: ¥500 no dia
  • Local: Makuhari Messe, hall 5 a 8
  • Endereço: Chiba-shi Mihama-ku Nakase 2-1
Fonte e fotos: divulgação 

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Megacidade está afundando e pode acabar submersa em três décadas

Publicado em 16 de agosto de 2018, em Ásia

Mais de 10 milhões de pessoas vivem em Jacarta, na Indonésia, a cidade que está afundando mais depressa que qualquer outra no planeta.

A capital da Indonésia, Jacarta, é lar para 10 milhões de pessoas

A capital da Indonésia, Jacarta, é lar para 10 milhões de pessoas, mas também é a cidade que está afundando mais depressas do que qualquer outra no planeta. Se isso seguir descontrolado, partes da megacidade poderão ficar inteiramente submersas até o ano 2050, de acordo com pesquisadores.

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Jacarta está situada em um terreno pantanoso, rodeado pelo Mar de Java, e 13 rios passando por ela. Então, não é de se surpreender que inundações sejam frequentes na megacidade e, de acordo com especialistas, está ficando pior. Mas não são somente as grotescas inundações, essa cidade massiva está literalmente desparecendo no solo.

“O potencial para Jacarta ficar submersa não é brincadeira”, disse Heri Andreas, que estudou o afundamento de solo de Jacarta nos últimos 20 anos no Instituto de Tecnologia de Bandung.

“Se olharmos nossos modelos, até 2050 cerca de 95% da área norte de Jacarta estará submersa”.

O norte de Jacarta está afundando um média de 25cm ao ano (Wikimedia/Amelia Guo)

E já está acontecendo. O norte de Jacarta já afundou 2,5m em 10 anos e continua descendo cerca de 25cm ao ano em algumas partes, mais do que o dobro da média global para megacidades costeiras.

Jacarta está afundando a uma média de 1 a 15cm por ano e quase metade da cidade está agora abaixo do nível do mar.

O impacto é muito aparente no norte de Jacarta.

No distrito de Muara Baru, um prédio de escritórios inteiro está abandonado. Ele já abrigou uma empresa pesqueira, mas a varanda do primeiro andar é a única parte funcional que restou.

O andar térreo desse prédio de escritórios abandonado está agora no subterrâneo (BBC)

O restante de Jacarta também está afundando, embora a um ritmo mais lento. No oeste da cidade, o solo está afundando cerca de 15cm anualmente. No leste a diminuição está sendo de 10cm, na central 2cm e no sul 1cm.

Cidades costeiras em todo o mundo são afetadas pelo aumento do nível do mar causado pela mudança climática.

O ritmo dramático o qual Jacarta está afundando se dá em parte à extração excessiva de água subterrânea para uso como água para beber, tomar banho e outros propósitos diários por residências da cidade. A água encanada não é confiável ou disponível na maioria das áreas, então as pessoas não têm opção além de depender do bombeamento dos aquíferos no profundo subterrâneo.

Contudo, quando a água é bombeada para fora, a terra acima dela cede, como se estivesse sobre um balão murcho, e isso leva ao afundamento do solo.

A situação é exacerbada por regulamentações negligentes permitindo que qualquer um, de indivíduos a proprietários grandes estabelecimentos comerciais, realizem suas próprias extrações de água subterrânea.

“Todos têm direito, de residentes a indústrias, a usar a água subterrânea desde que isso seja regulamentado”, disse Heri Andreas. O problema é que eles extraem mais do que é permitido.

As pessoas dizem que não têm escolha quando as autoridades são incapazes de atender as suas necessidades por água e especialistas confirmam que entidades pela gestão podem atender somente 40% da demanda de Jacarta por água.

O governo local só admitiu recentemente que tem um problema com a extração ilegal de água subterrânea.

A maioria dos residentes de Jacarta depende de água subterrânea (AFP via BBC)

“Há somente uma solução e todos sabem qual é”, disse Jan Jaap Brinkman, hidrólogo junto ao instituto holandês de pesquisa de água Deltares.

Seria interromper toda a extração de água subterrânea e depender somente de outras fontes de água, como da chuva ou de rios, ou encanada a partir de reservatórios feitos pelo homem. Ele disse que Jacarta deve fazer isso até 2050 para evitar um afundamento do solo ainda maior.

Essa não é uma mensagem que está sendo levada a sério e o governador de Jacarta, Anies Baswedan acredita que uma medida menos drástica será.

Ele disse que as pessoas poderão extrair água subterrânea legalmente desde que haja reposição ao usar um método chamado biopori.

Isso envolve cavar um buraco de 10cm de diâmetro e 100cm de profundidade na terra para permitir que a água seja reabsorvida pelo solo.

Críticos dizem que o esquema somente recolocaria a água a um nível superficial, enquanto a água de Jacarta é geralmente bombeada de várias centenas de metros abaixo do nível do solo.

Há tecnologia para recolocar a água subterrânea bem no fundo de sua fonte, mas é extremamente cara.

Tóquio usou esse método, conhecido como recarga artificial, quando enfrentou um severo afundamento de solo há 50 anos. O governo também limitou a extração de água subterrânea e estabelecimentos comerciais tinham que usar água reciclada. O processo de imersão foi interrompido na sequência.

Fonte: BBC
Imagem: BBC, Wikimedia, Banco de imagens

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