Inteligência artificial será usada para melhorar eficiência nas linhas de produção em fábricas

Inteligência artificial será realidade em breve nas fábricas do Japão. Entenda o assunto.

Robô percorre o corredor de uma fábrica da Omron (Nikkei)

A Omron, uma fabricante japonesa de equipamentos de automação, se juntará a pesquisadores do Instituto Riken, buscando desenvolver inteligência artificial (IA) que pode notar quando um operário está sonolento ou permitir aos robôs se desviarem das pessoas com apenas pequenos movimentos.

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Tal IA poderia tornar o maquinário automatizado em fábricas mais eficiente, em resposta à escassez de trabalhadores e altos custos de trabalho em países emergentes. Robôs de transporte automatizado poderiam evitar mais do que somente obstáculos fixos, enquanto novos aparelhos de controle podem redesignar tarefas automaticamente ou alterar a velocidade de produção após detectar uma possível fadiga do operário, sendo também uma potencial melhoria de segurança.

A Omron espera lançar o equipamento de produção e robôs de transporte equipados com tal tecnologia dentro de 5 anos. Acredita-se que a eficiência na linha de produção pode ser dobrada, principalmente para tarefas como montagem de produtos, as quais envolvem pessoas.

Uma instalação de pesquisa onde vão trabalhar 20 pessoas será criada dentro do Instituto de Ciências da Riken – o centro líder de pesquisa do Japão – na cidade de Wako (Saitama). A Omron e institutos afiliados ao governo vão despachar pesquisadores a tempo integral para compartilhar conhecimento em IA e neurociência, assim como pesquisa dos mecanismos do cérebro.

A Omron já trabalha para aumentar a produtividade industrial via IA em seu principal negócio de equipamentos de controle, que conta por cerca de 40% das vendas. Até o ano 2018, a empresa espera comercializar os aparelhos que usam IA para detectar produtos danificados ou com defeito nas linhas de montagem.

A fabricante de eletrônicos tem uma meta de 1 trilhão de ienes ($9.03 milhões) em vendas totais para o ano fiscal de 2020, levada pela demanda para automatização em fábricas.

O mercado de desenvolvimento de IA do Japão atingirá 2,12 trilhões de ienes no ano fiscal de 2030, um aumento 7 vezes maior em comparação a 2016, mostram dados do Instituto de Pesquisa Fuji Chimera.

Fonte e imagem: Nikkei

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Japão vai dobrar o volume de pagamentos sem uso de dinheiro

Publicado em 5 de junho de 2017, em Sociedade

O Japão planeja dobrar a quantidade de pagamentos por dinheiro eletrônico. Veja mais.

O Japão planeja dobrar a quantidade de pagamentos sem uso de dinheiro em espécie. (imagem ilustrativa)

O Japão, a sociedade do uso de dinheiro em espécie, visa dobrar os pagamentos digitais para 40% na próxima década ao ajudar negócios na área metropolitana a sustentar tais serviços para atrair turistas do exterior e fazê-los gastar em suas viagens ao Japão.

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A meta, estabelecida pela Agência de Serviços Financeiros e pelo Ministério da Indústria, será parte de um plano para promover a fintech (finance and information technology), em uma estratégia de crescimento que será compilada neste mês.

Os atuais 19% de pagamentos eletrônicos no Japão são menos da metade do nível de mais de 50% visto em nações incluindo a Coreia do Sul e China, mas a meta de 40% colocaria o país na média dos EUA.

Separando por indústria, cerca de 90% dos estabelecimentos que fornecem acomodações no Japão aceitam pagamentos com cartão de crédito, comparados a 70% dos supermercados e metade das frotas de táxis. Já pequenas lojas em áreas turísticas não aderiram à onda de pagamento digital, visto que terminais para pagamentos com cartão de crédito custam inicialmente cerca de ¥100.000 para instalação, com taxas mensais de locação.

Em resposta, o governo expandirá os esforços para subsidiar taxas de instalação para estabelecimentos que oferecem a opção de pagamento eletrônico, incluindo terminais para cartões de crédito e outros smart cards, como aqueles usados em sistemas de transporte público.

Até 2020, o Japão espera que principais estabelecimentos comerciais em grandes áreas e destinos turísticos aceitem plenamente o pagamento sem uso de dinheiro em espécie, ampliando posteriormente o acesso a cidades fora das áreas metropolitanas.

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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