Trabalhadores de empresas diversas listadas como ‘negras’ são afetados de diversas formas (Pixabay e Pexels)
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar atualizou a lista das empresa suspeitas de violação da legislação trabalhista. Foi publicada em 31 de maio, com atualização em 30 de abril deste ano.
O total das empresas listadas é de 458, incluindo as gigantes.
A iniciativa começou em maio de 2017, como parte dos esforços voltados para morte zero por excesso de trabalho, o karoshi. Já excluídas da lista, na ocasião da confirmação do karoshi empresas como Dentsu e Panasonic tiveram seus nomes divulgados.
Passou a ser chamada popularmente de lista das empresas negras, em japonês, ブラック企業リスト, lê-se black kigyo list.
Entram nessa lista atualizada as empresas que colocam funcionários para trabalhar em ambientes de risco, as que não pagaram salário, as de longas horas de trabalho, entre outros casos.
Uma das grandes que entrou na lista é a Oji Paper, cuja fábrica fica em Kasugai (Aichi). Lá há suspeita de que os trabalhadores não estão autorizados a usar roupas de proteção nas instalações de armazenamento para substâncias químicas específicas que podem causar riscos à saúde.
A Takeda Hosei, de Fukui, não teria pago salário de um mês para 6 estagiários técnicos estrangeiros, de cerca de 980 mil ienes no total.
Para conferir a lista, em japonês, toque aqui para abrir a página do governo.
Fontes: MHLW e Sankei
Fotos: Pixabay, Pexels
