Empresa admite falha em pagar horas extras a quase 13 mil funcionários

A empresa admitiu ter falhado em pagar parte das horas extras a cerca de 12.900 funcionários. Veja mais.

O valor médio de horas extras não pagas por pessoa é de cerca de ¥132.000 (imagem ilustrativa/Kansai Electric)

A Kansai Electric Power Co (KEPCO) admitiu na quinta-feira (30) que não pagou a 12.900 funcionários um total de ¥1.7 bilhões em horas extras por um período de 2 anos até o final do ano passado.

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A empresa com sede em Osaka descobriu o pagamento insuficiente para trabalho noturno enquanto investigava o suicídio de um funcionário, em abril do ano passado, causado por karoshi (excesso de trabalho). As investigações foram ordenadas por autoridades trabalhistas após o suicídio do trabalhador.

Os salário não pagos serão compensados simultaneamente com os honorários dos funcionários em abril. O valor médio de horas extras não pagas por pessoa é de cerca de ¥132.000. O valor não pago para 5 funcionários no escritório central excede 3 milhões cada.

Inspeção interna

A Kansai Electric conduziu uma inspeção interna, verificando as horas trabalhadas de todos os seus 22.400 funcionários, na sequência de investigações nas práticas de trabalho da instalação realizada por inspetores relacionados.

Em dezembro de 2016, o Escritório de Inspeção de Padrões de Trabalho de Tenma do Departamento do Trabalho de Osaka disse à Kansai Electric que ela não estava pagando parte das horas extras a 6 funcionários no escritório central da empresa e ordenou a compensação.

Em fevereiro deste ano, O Escritório de Inspeção dos Padrões de Trabalho de Nishi-Noda do Departamento do Trabalho de Osaka repreendeu a instalação por fazer 2 funcionários do Hospital da Kansai Electric Power a trabalhar horas extras que excederam o limite máximo mensal em casos excepcionais, que é de 200 horas por mês. O escritório de inspeção ordenou que a firma retificasse a situação.

Fonte: Asahi
Imagem: Kansai Electric

 

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Japão seria o mais afetado se um desastre nuclear ocorresse na Coreia do Sul

Publicado em 3 de abril de 2017, em Ásia

Acidente nuclear na Coreia do Sul poderia forçar a evacuação de milhões de pessoas no Japão, segundo simulação de estudo. Saiba mais.

A planta nuclear de Kori em Busan, Coreia do Sul, em 2012 (Asahi)

Um grave acidente nuclear na Coreia do Sul poderia forçar a evacuação de mais de 28 milhões de pessoas no Japão, comparado a 24 milhões na terra natal do desastre, de acordo com um estudo divulgado no jornal Asahi.

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O Japão também seria o mais afetado pela precipitação radioativa do que a própria Coreia do Sul em tal desastre, particularmente se isso ocorrer no inverno, quando fortes ventos do oeste soprariam substâncias radioativas ao longo do Mar do Japão, de acordo com uma simulação realizada pelo Conselho de Defesa de Recursos Naturais, um grupo de pesquisa com sede em Washington, Estados Unidos.

A simulação, com base em um cenário de uma crise que ocorre em etapas na planta nuclear de Kori, na cidade de Busan (Coreia do Sul), foi liderada por Kang Jung-min, um pesquisador sênior sul-coreano de física nuclear, e seus colegas.

A propagação projetada de césio radioativo 137 de um desastre no reator 3 da usina nuclear de Kori (Asahi)

Em situações no Japão e Coreia do Sul, Kang, de 51 anos, alertou repetidamente sobre a vulnerabilidade da Ásia a um severo acidente nuclear, dizendo que a região compartilha o “mesmo destino” independente da localização de tal desastre.

O complexo nuclear de Kori abriga 7 de todos os 25 reatores comerciais do país, tornando-o um dos maiores na Coreia do Sul. Seu mais antigo reator (e o primeiro no país) foi acionado em 1978.

O Leste Asiático abriga um dos maiores congestionamentos de instalações nucleares do mundo, disse Kang.

Japão, China e a Coreia do Sul, que promoveram a energia nuclear como política de estado por décadas, juntos, abrigam 100 reatores comerciais.

Várias instalações relacionadas ao tópico nuclear também estão concentradas na Coreia do Norte, principalmente em Yongbyon, norte de Pyongyang.

Se um grave acidente ocorresse na China, a poluição se espalharia de forma inevitável por toda a Coreia do Sul e depois atingiria o Japão.

“É por isso que as pessoas deveriam se interessar não apenas pelas questões nucleares de seus próprios países, mas também dos vizinhos”, disse Kang.

Fonte e imagens: Asahi

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