Comunidade em crescimento: mais brasileiros e aumento de outros estrangeiros

O governo informou os números mais recentes dos estrangeiros no Japão, incluindo brasileiros. Recorde no número de estrangeiros com visto permanente. Confira.

comunidade brasileira em 5o. lugar e volta a crescer (imagem ilustrativa)

O Ministério da Justiça divulgou na sexta-feira (17) o número total de estrangeiros até 31 de dezembro do ano passado. Os dados apresentados foram coletados com base no Zairyu Card (cartão do residente). Houve um aumento de quase 7% em relação ao ano anterior, com 150.633 pessoas a mais, totalizando 2.382.822 estrangeiros residentes.

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Desde que o governo iniciou a coleta de dados em 1.959, foi registrado o maior número de residentes estrangeiros com visto permanente: 727.111, com aumento de 4% em relação ao ano anterior (2.015). O aumento é significativo se comparado a 1.996, pois esse número se multiplicou em 10 vezes.

Ranking dos estrangeiros: brasileiros em 5o.

A comunidade brasileira voltou a crescer. Comparado ao ano anterior (173.437) houve um aumento de mais de 4%, com um total de 180.923, em 5o. lugar no ranking dos residentes estrangeiros.

  1. China: 695.522
  2. Coreia do Sul: 453.096
  3. Filipinas: 243.662
  4. Vietnã: 199.990
  5. Brasil: 180.923
  6. Nepal: 67.470
  7. Estados Unidos: 53.705
  8. Taiwan: 52.768
  9. Peru: 47.740
  10. Tailândia: 47.647

Comunidades provenientes de outros países: 340.299, com crescimento de 14%. Segundo o governo, os estrangeiros são provenientes de 196 países do mundo e as comunidades que mais cresceram foram as da China, da Coreia do Sul, Coreia do Norte, Filipinas e Vietnã.

Os maiores aumentos em relação aos vistos de permanência foram para os estagiários técnicos (19%) e estudantes (12%).

Onde há o maior número de estrangeiros

As províncias que mais concentram estrangeiros são basicamente as mesmas da estatística anterior. Confira abaixo:

  1. Tóquio: 500.874
  2. Aichi: 224.424
  3. Osaka: 217.656
  4. Kanagawa: 191.741
  5. Saitama: 152.486

gráfico mostra curvas dos dados dos residentes, de 2.006 a 2.016 (divulgação)

Fonte: divulgação
Imagem e foto: divulgação/Pixabay

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Fenômeno inesperado surge do terremoto de 2011

Publicado em 18 de março de 2017, em Sociedade

Um fenômeno está fazendo algumas áreas do Japão se elevarem, e especialistas estão estudando as consequências.

Homem anda próximo a uma área portuária destruída pelo terremoto e tsunami na cidade de Kesennuma (Miyagi), 28 de março de 2011 (Reuters)

O nível da superfície da costa do Pacífico no nordeste do Japão vem subindo desde quando afundou no forte terremoto de março de 2011, levando a ações para reduzir a altura de quebra-mares não finalizados em algumas áreas.

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Segundo a reportagem divulgada pelo Japan Today, o nível alterado da superfície reflete os movimentos litosféricos ativos constantes 6 anos após o terremoto de magnitude 9, que enviou um enorme tsunami a uma grande região.

A Autoridade de Informação Geoespacial diz que não são todas as áreas que subiram com o passar dos anos, e que é difícil prever tendências futuras dada a complexidade do fenômeno.

De acordo com Tsukuba, uma agência governamental com sede na província de Ibaraki, observações de satélite mostram que um lugar na Península de Oshika, na província de Miyagi, subiu 40cm a partir de seu nível medido no dia após o terremoto de março de 2011.

No terremoto, a superfície afundou mais de 1 metro e moveu cerca de 5 metros ao leste.

Vários lugares usados como pontos de medida de altura para projetos de trabalho público também mostraram amplos deslocamentos ascendentes na elevação na região da costa do Pacífico, de acordo com dados divulgados pela agência no mês passado.

Comparado aos dados atualizados em outubro de 2011, os pontos de medidas aumentaram 30cm em Ishinomaki, 24cm em Kesennuma (ambas em Miyagi), 17cm em Kamaishi (Iwate) e 14cm em Shinchi (Fukushima).

Em linha com as mudanças, a altura dos quebra-mares em 89 locais em Miyagi que ainda precisam ser concluídos será reduzida em 30cm. No porto de Ayukawa, na Península de Oshika, o trabalho terá início em abril ou um pouco depois para reduzir a ponta de 30cm do quebra-mar, cuja altura foi elevada em um projeto de reconstrução concluído em outubro de 2014.

Em contraste com a elevação em áreas costeiras no lado do Pacífico, a costa do Mar do Japão, no nordeste do arquipélago afundou constantemente, com a cidade de Yuzawa, na província de Akita, registrando um desnível de aproximadamente 30cm desde antes do terremoto de 2011, de acordo com a agência.

“A longo termo, há uma possibilidade de que a costa do Pacífico pode começar a afundar novamente, mas é difícil prever a ocorrência”, disse Satoshi Fujiwara, pesquisador sênior na Autoridade de Informação Geoespacial.

Fonte: Japan Today

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