Aumento do número de trabalhadores brasileiros no Japão, mais de 100 mil

O número de trabalhadores brasileiros no Japão passa de 100 mil, mas caiu no ranking geral dos estrangeiros. Peruanos continuam estáveis. Confira os dados.

boa parte dos estrangeiros trabalham em empresas ou indústrias de pequeno porte

O Ministério do Trabalho, Saúde e Bem Estar publicou as últimas estatísticas sobre os trabalhadores estrangeiros no Japão, na sexta-feira (27). Esses dados foram finalizados em outubro do ano passado.

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As estatísticas mostram o ranking dos maiores grupos de trabalhadores estrangeiros no arquipélago:

    1. Chineses: 344.658
    2. Vietnamitas: 172.018
    3. Filipinos: 127.518
    4. Brasileiros:  106.597
    5. Nepaleses: 52.770

Os grupos que mais cresceram em relação ao ano anterior (2015) foram os vietnamitas (56,4%) e nepaleses (35,1%). Em relação ao aumento dos trabalhadores brasileiros, o percentual foi de pouco mais de 10% (10,3). Esses dados são de trabalhadores contratados de todas as formas: regular, haken, ukeoi, arubaito e part time.

As províncias que mais empregam estrangeiros são:

  1. Tóquio: 333.141, equivalente a 30% da mão de obra estrangeira
  2. Aichi: 110.765, equivalente a 10%
  3. Kanagawa: 60.148, equivalente a 6%
  4. Osaka: 59.008, equivalente a 5,4%
  5. Shizuoka: 46.574, equivalente a 4.3%

Em relação aos números de pessoas estrangeiras empregadas nessas províncias, todas apresentaram aumento, variando de 15 a 20%.

Houve um aumento considerável de empresas que empregam estrangeiros – 20.537 locais, 13,5% a mais em relação ao ano anterior.

Os dados mostram que 57% das empresas empregadoras têm até 30 funcionários, as quais empregam 34% da população de mão de obra estrangeira. Se somar com as de até 100 funcionários, essa fatia aumenta para 52%. Ou seja, a grande maioria trabalha em empresas e indústrias de pequeno e médio porte. As grandes, com mais de 500 funcionários representam apenas 20%.

Trabalhadores brasileiros e peruanos

brasileiros e peruanos preferem a indústria da transformação, enquanto asiáticos trabalham em todos os setores

Conforme descrito acima, o número de trabalhadores brasileiros ultrapassou a casa dos 100 mil, enquanto o dos peruanos continua estável. Eles são 26.072 e representam 2,4% da fatia do bolo.

Segundo os dados, 99,2% dos brasileiros são qualificados com o visto de permanência de nikkei. O número de trabalhadores sulamericanos com visto de residência permanente é grande: 50% dos brasileiros e 65% dos peruanos.

Metade dos brasileiros e peruanos trabalham em indústrias de transformação, segundo as estatísticas.

Diferentes dos trabalhadores asiáticos, os brasileiros e peruanos podem permanecer no Japão por longo período. Os asiáticos trabalham no país com vistos de estagiário técnico, estudante ou de especialidade técnica.

Trabalhadores brasileiros via haken e ukeoi

A maioria deles –  54.4% dos brasileiros e 44.7% dos peruanos – são apresentados para as indústrias e empresas através das chamadas empreiteiras (haken) ou “ukeoi”.

Em média, 10% das vagas para estrangeiros em todo o país são preenchidas pelas empreiteiras e “ukeoi”. Nas províncias que mais possuem trabalhadores estrangeiros como Tóquio há 4.514 empresas do tipo empreiteira, Aichi há 2.048, Kanagawa 1.131, Shizuoka 1.230, Fukuoka 426, como exemplo. No país são 16.389 “empreiteiras” que garantem as vagas de 237.542 trabalhadores.

O universo de mais de 1 milhão de trabalhadores estrangeiros está empregado em 172.798 empresas espalhadas por todo o arquipélago.

 

Fonte: MHLW
Imagem ilustrativa: Social Hokkaido 

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Turismo no Brasil: desbravando as belezas de Bom Jardim

Publicado em 28 de janeiro de 2017, em Turismo no Brasil

Nosso mochileiro Adriano Marques desbravou algumas trilhas no interior do Mato Grosso, e trouxe mais uma matéria com belíssimas fotos da fauna e da flora brasileira!! Vamos conferir?

Um lugar chamado Bom Jardim

Por Adriano Marques

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O Brasil é tão rico em belezas naturais que fica difícil mensurar e escolher um local para ser a nossa primeira viagem do ano, mas como temos que escolher uma, Bom Jardim no Mato Grosso, foi a escolhida, e como dizem todos na região – É mais que bonito, é lindo – fazendo uma comparação e brincadeira com a cidade de Bonito no Mato do Grosso do Sul que em breve publicaremos aqui também.

O município de Bom Jardim é um distrito de Nobres – MT, e a cidade está localizada entre os municípios de Nobres, Cuiabá (capital do MT) e Chapada dos Guimarães. Indo de carro, saindo de Cuiabá, o melhor caminho é seguir pela represa do Manso e, o ideal é ir com carro próprio ou alugado, a maioria dos passeios requer deslocamento distante da cidade.

E para começar a nossa aventura com muita adrenalina, emoção e força na peruca, o primeiro local visitado foi a Cachoeira Serra Azul, que possui águas cristalinas com sua tonalidade que explica o nome do local e, uma queda d’água de aproximadamente 40 metros.

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Quero dizer, força nas pernas pois a Cachoeira Serra Azul começa numa trilha de 700 metros pela mata fechada, sendo 500 degraus, e entre subida e descida até a cachoeira você pode descer por uma tirolesa com visual magnífico.

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Na cachoeira, pode-se tanto contempla-la como fazer flutuação e banho junto com as Piraputangas, famoso peixe da culinária local, além de outras espécies de águas cristalinas.

Todo percurso entre os passeios estão inseridos em meio a natureza, que faz todo diferencial podendo encontrar tanto animais domésticos nas fazendas, como animais silvestres de fácil visualização como as araras, siriemas, gaviões, corujas etc.

Após a Cachoeira Serra Azul dá tempo de fazer no mesmo dia a flutuação no Rio Triste, com percurso de 1.200 metros descendo o rio onde o turista pode ver as plantas e uma diversidade única de peixes como o destemido Dourado, o rei do rio, as cores da Piraputanga, Pacu, Piavas, Curimbatá e arraias. O retorno é realizado por uma trilha até o início da flutuação.

Visitar esse local é conhecer o paraíso, para quem gosta de cachoeiras e águas cristalinas, a natureza te abraça de uma forma inexplicável e, conviver mesmo que por poucas horas próximos aos animais, nos traz a sensação de que realmente somos uma família universal.

Além desses dois passeios mostrados, em Bom Jardim pode ser feito também os seguintes passeios:

Aquário Encantado, Lagoas das Araras, Reino Encantado, Boia do Quebó, Balneário Estivado, Boia e Rio Salobra que são os passeios que em breve também mostraremos aqui no Portal Mie.

Algumas dicas são importantes a serem seguidas para que tudo corra perfeitamente:

Leve roupa de banho, roupa de baixo para se trocar após o passeio e toalha. Câmera subaquática é recomendada para a maioria dos passeios, sendo que algumas agências ou pousadas alugam, porém confirmem a necessidade de agendamento dos equipamentos.

Geralmente está incluso nos passeios o acompanhamento de guia de turismo, sandália, colete, máscara e snorkel. Os passeios em média tem a duração de 2 a 4 horas dependendo do local escolhido.

E com a sua permissão quero indicar a Pousada Bom Jardim, que está localizada na Vila Bom Jardim, à 65 km de Nobres e 140 km de Cuiabá.  Esta pousada é a primeira da região e dispõe de 14 apartamentos completos. Vale a pena conhecer!!

Segue contato,

www.pousadabomjardim.com

contato@pousadabomjardim.com

Para acompanha-los nos passeios a recomendação é pelo excelente guia “Bugio”, conhecedor de todos os lugares devido ser nascido e criado na região, alegre, muito bem humorado e super divertido.

Minasama, é isso aí espero que tenham gostado, O Mochileiro, Adriano Marques fica por aqui e convida a todos para virem conhecer esses e outros locais do Brasil e do Mundo! Em breve novas expedições e você claro, vem na mochila comigo!!

Adriano Marques, fotógrafo e mochileiro – São Paulo – Brasil

Instagram: @omochilero – https://www.instagram.com/omochilero/
Facebook: Adriano Marques – https://www.facebook.com/adriano.marques.5036

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