Mais de 60 casos de morte por excesso de trabalho entre professores no Japão

Ao longo de um período de 10 anos até 2016, cerca de 63 professores de escolas públicas no Japão morreram em consequência do excesso de trabalho.

Os dados compilados incluem professores que lecionavam em jardins de infância e escolas do primário, ginásio e colegial, todos públicos (imagem ilustrativa)

Cerca de 63 professores de escolas públicas no Japão morreram em consequência do karoshi – excesso de trabalho –  ao longo de um período de 10 anos até 2016, de acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Mainichi em 21 de abril.

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Essa é a primeira vez que dados para casos do tipo estão se tornando públicos e colocando vigilância maior sobre as longas horas de trabalho que enfrentam os professores do país.

Questão de longa data

Enquanto as horas de trabalho dos professores japoneses vêm sendo uma questão de longa data, o governo não tem estatísticas disponíveis sobre o número de educadores que morreram em consequência do karoshi, o que torna difícil quantificar a extensão do problema.

Casos de morte por excesso de trabalho no Japão são manchete frequentemente, colocando a notória cultura de horas extras do país sob avaliação.

O número de casos de educadores que morreram em consequência de excesso de trabalho não está incluído no relatório anual do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar sobre karoshi, visto que eles seguem um sistema de indenização diferente do daqueles para trabalhadores de instituições privadas.

O jornal Mainichi informou que obteve os números através de dados compilados fornecidos pela Indenização de Acidentes do Fundo para Funcionários do Governo Local com base em solicitações que ele recebeu em suas filiais espalhadas nas 47 províncias do arquipélago e 20 cidades designadas pelo governo.

O número de casos pode ser bem maior, dizem especialistas

Os dados cobriram as mortes de professores e funcionários de conselhos educacionais que sucumbiram em consequência de condições cerebrais ou cardíacas ou cometeram suicídios em relação a problemas mentais devido ao excesso de trabalho.

Professores cobertos nos dados compilados incluem aqueles que lecionavam em jardins de infância e escolas do primário, ginásio e colegial, todos públicos.

De acordo com o documento, nos anos acadêmicos de 2007 a 2016, houve 63 casos certificados de mortes por excesso de trabalho de um total de 92 solicitações recebidas.

Especialistas, no entanto, dizem que o número real poderia ser bem maior, visto que muitas famílias enlutadas tendem a sofrer em silêncio ao invés de solicitar reconhecimento e indenização.

Fonte: Straitstimes
Imagem: Bank Image

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Brasileiro pode viajar para mais de 150 países sem visto de turista

Publicado em 24 de abril de 2018, em Artigos de Turismo

Saiba quais são os países e territórios que o brasileiro não precisa providenciar o visto para entrar como turista. Prepare as malas!

Passaporte brasileiro é o 17.º mais poderoso do mundo

Morando no Japão fica mais fácil e barato viajar pelos países vizinhos e conhecer novas culturas, ver novas paisagens, provar da gastronomia local, não é verdade? Aí vem a pergunta “preciso tirar o visto?”. 

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O mundo tem 193 países e a maioria deles não exige visto de turista para o brasileiro. Por isso, o passaporte brasileiro é considerado o 17.º mais poderoso, com acesso livre a 160 países, de acordo com o Henley & Partners Passport Index 2018

Só por curiosidade Japão e Singapura têm os passaportes mais poderosos do mundo, ambos com acesso livre a 180 países.

Se forem contados os territórios, são 218 destinos no Planeta. 

Há países que exigem vacinas, como a contra a febre amarela. É um cartão amarelo e deve ser apresentado antes de entrar na Tailândia ou Indonésia, por exemplo. Para saber onde recebê-la residindo no Japão toque aqui.

Sem visto para o turista brasileiro

Ainda que muitos países permitam a entrada do turista brasileiro sem visto, há restrições quanto ao tempo de permanência. Por isso, confira no Portal Consular se a dispensa é por 30 dias ou mais.

Tailândia, um dos destinos mais procurados pelos brasileiros (Pixabay)

Ásia

Camboja, Hong Kong, Indonésia, Cazaquistão, Quirguistão, Laos, Macao, Malásia, Maldivas, Mongólia, Nepal, Filipinas, Singapura, Coreia do Sul, Sri Lanka, Tajiquistão, Tailândia, Timor-Leste.

Europa

Albânia, Áustria, Bielorússia, Bélgica, Bósnia e Hezergovina, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Gibraltar, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Kosovo, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, República da Macedônia, Malta, Montenegro, Países Baixos, Noruega, Portugal, Romênia, Federação Russa, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Ucrânia e Reino Unido.

Aurora boreal na Noruega (PxHere)

África

Botsuana, Burkina Faso, Cabo Verde, Comores (Arquipélago das Comores), Dijibouti, Egito, Etiópia, Gabão, Guiné-Bissau, Quênia, Madagascar, Malawi, Mauritânia, Maurícia, Mayotte, Marrocos, Moçambique, Namíbia, Reunião, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Seicheles, Somália, África do Sul, Santa Helena, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

Mesquita em Marraquexe, Marrocos (Pixabay)

Caribe

Anguilla, Antígua e Barbuda, Aruba, Bahamas, Barbados, Países Baixos Caribenhos, Ilhas Cayman, Curaçao, Dominica, República Dominicana, Antilhas Francesas, Granada, Haiti, Jamaica, Montserrat, São Cristovão e Névis, Santa Lúcia, Ilha de São Martinho, São Vicente e Granadinas, Trinidade e Tobago, Ilhas Trucas e Caicos e Ilhas Virgens Britânicas.

Praia de Margaritaville, Jamaica (Flickr)

Américas

Argentina, Belize, Bermuda, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Ilhas Malvinas, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Machu Picchu, no Peru (Pixabay)

Oriente Médio

Armênia, Bahrein, Geórgia, Irã, Israel, Jordânia, Líbano, Omã, Qatar e Turquia.

Oceania

Ilhas Cook, Fiji, Polinésia Francesa, Ilhas Marshal, Micronésia, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Niue, Palau, Papua-Nova Guiné, Samoa, Ilhas Salomão, Tonga, Tuvalu e Vanuatu.

Queen Stone, na Nova Zelândia (Pixabay)

Fotos: Pixabay, Wikimedia e Flickr, Bank Image

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