Grande número de urnas com cinzas foi encaminhado à polícia como itens ‘achados e perdidos’

Na maioria das ocasiões, as urnas com as cinzas dos mortos foram encontradas em templos e outras instalações religiosas.

Uma área do Mausoléu Otani onde uma urna contendo as cinzas de uma pessoa foi deixada, no Templo Hongan, no distrito de Higashiyama, Quioto (Mainichi)

A polícia de todo o país teve que lidar com 203 casos em que urnas com cinzas de mortos foram reportadas como itens “achados e perdidos” entre os anos de 2014 e 2016, soube o jornal Mainichi.

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Em mais de 80% dos casos, aqueles que deixaram para trás urnas com cinzas não foram identificados. Templos e outras instalações religiosas deram um local digno aos restos mortais a pedido da polícia.

Autoridades policiais suspeitam que famílias ou outros deixaram propositalmente as cinzas em instalações religiosas ou diferentes locais porque não tinham maneiras de dispor adequadamente os restos mortais.

O jornal Mainichi entrevistou todos os 47 departamentos de polícia provinciais no país sobre o número de casos em que cinzas de mortos foram reportadas como itens achados e perdidos entre 2014 e 2016.

De todos os departamentos da polícia, o da província de Osaka teve que lidar com o maior número (36 casos), ao longo do período, seguido por Aichi (29), Hokkaido (15), Fukuoka (14) e Tóquio (13).

Na maioria das ocasiões, os restos mortais foram encontrados em templos e outras instalações religiosas. Em alguns casos, no entanto, as urnas com cinzas foram abandonadas em armários com chave (coin lockers) em estações de trem ou em bibliotecas.

Em 166 casos, ou 82% do total, os responsáveis pelas cinzas não foram identificados. Em somente 37 dos 203 casos, as cinzas foram devolvidas após terem sido identificadas.

Aqueles que abandonam cinzas de mortos podem ser incriminados por abandono de corpo. Pelo menos 3 pessoas foram presas ou enviadas à promotoria pela suspeita de descartar cinzas nos últimos 3 anos.

Fonte e imagem: Mainichi

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Japão explora opções para conter um ataque de pulso eletromagnético

Publicado em 16 de setembro de 2017, em Ásia

Japão considera como conter um pulso eletromagnético, que poderia desativar eletrônicos e afetar a infraestrutura do país, após o Norte ostentar que tem meios para preparar um ataque do tipo.

O Japão começou a considerar seriamente como conter um pulso eletromagnético que poderia desativar eletrônicos e afetar a infraestrutura do país (NHK)

O Japão começou a considerar seriamente como resistir e conter um pulso eletromagnético (PEM) que poderia desativar eletrônicos e infraestrutura, após a Coreia do Norte ostentar que tem meios para preparar tal ataque.

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No dia 3 de setembro, quando Pyongyang conduziu seu 6º teste nuclear, a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) disse que o país tinha desenvolvido uma ogiva nuclear que também poderia gerar um ataque PEM. As ondas poderosas de tal explosão sobrecarregariam instantaneamente circuitos eletrônicos dentro de um determinado alcance. O pulso não causaria danos diretos no corpo humano, mas poderia provocar o caos em áreas como fornecimento de energia e redes de transporte público.

Um ataque PEM poderia vir de duas formas, de modo geral

Uma explosão nuclear em alta altitude, como mencionada por Pyongyang, a 30km ou acima, espalharia ondas eletromagnéticas por uma área extremamente ampla. Um teste nuclear realizado em 1962 pelas forças armadas dos EUA, a cerca de 400km acima do Oceano Pacífico norte, causou apagões a 1.400km de distância no Havaí.

O segundo método seria jogar uma bomba designada a desencadear uma explosão PEM de uma aeronave, por exemplo, a baixa altitude. Tal explosão cobriria uma área menor, além de ser fácil para treinar sobre um alvo específico, de acordo com o Ministério da Defesa. Dizem que as forças armadas dos EUA e outros têm tal tecnologia, que pode ter sido usada na Guerra do Iraque em 2003.

Se a Coreia do Norte realmente tornou armas PEM uma realidade prática ainda não está claro. Tóquio parece estar cética, com o ministro da defesa, Itsunori Onodera, descrevendo um “senso de subitaneidade” sobre o relato da KCNA. Contudo, alguns países, certamente, poderiam possuir tais armas, como a Rússia, que acredita-se ter desenvolvido a tecnologia durante a era Soviética, e a China, se apressando para adicioná-la ao seu arsenal. Tóquio “gostaria de considerar” contramedidas PEM, disse o secretário chefe de gabinete Yoshihide Suga.

Equipamentos de defesa e sistema de comunicação do Japão estão preparados para um ataque PEM

Equipamentos de defesa e sistema de comunicação das Forças de Autodefesa estão preparados para um ataque PEM, de acordo com uma fonte do governo japonês. Certos equipamentos e circuitos, aparentemente, foram blindados ou protegidos de outras formas para que possam funcionar mesmo em emergências. O ministério da defesa solicitou 1.4 bilhão de ienes ($12.8 milhões) no orçamento do governo do ano fiscal de 2018 para tais medidas, assim como a produção de um protótipo de arma PEM para preparação de defesas.

Contudo, preparações para infraestrutura civil são escassas. Um ataque visando uma insfraestrutura de energia nuclear, por exemplo, ou transporte público, como aeronaves, poderia causar danos imensos. O governo convocou membros da secretaria do gabinete na semana passada, assim como representantes de ministério relevantes, como da defesa, economia e transporte, para começar a planejar contramedidas.

Ao contrário de um ciberataque, um ataque PEM poderia deixar infraestrutura e sistemas fundamentais permanentemente inutilizáveis. No caso de uma situação ascendendo efetivamente a um ataque armado, “dependendo da escala dos danos, um contra-ataque armado pelas Forças de Autodefesa” não seria descartado, disse um representante do gabinete.

Fonte: Nikkei
Imagem: NHK

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