Lista negra das empresas: número aumenta para 401

Mais empresas foram adicionadas à lista negra na atualização em agosto por exploração e maus-tratos aos funcionários.

Na terça-feira (15), o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar (MHLW) atualizou a lista de empresas nacionais que foram indiciadas por suspeita de violação da “Lei das Relações com os Padrões de Trabalho”. Na primeira publicação em maio deste ano, muitas empresas de grande porte como a Dentsu, Panasonic e Correio do Japão estavam inseridas, o que gerou uma grande repercussão nas mídias e nas redes sociais.

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Em agosto, algumas empresas de construção e alimentícias foram adicionadas por exploração e maus-tratos aos funcionários, como por exemplo uma empresa de construção com sede em Akita que iniciou uma operação de demolição sem levantamento preliminar sobre a existência de amianto no local ou uma empresa alimentícia de Nagano que não pagou o salário de aproximadamente ¥160.000 para um dos funcionários.

Inicialmente, foram listadas apenas 332 empresas, mas o número foi atualizado para 401 neste mês.

Departamento de Abastecimento de Água (Waterworks Bureau) e HIS foram adicionadas

Voltando um pouco no tempo, mais precisamente no fim de maio, a Dentsu foi adicionada à lista. Os inúmeros casos de longas jornadas de trabalho que ultrapassam o limite permitido pelo “Acordo 36” e “morte por excesso de trabalho” (karoshi) de alguns funcionários levaram à denúncias de violação dos padrões trabalhistas e inserção de três filiais da empresa na lista.

Em julho, a HIS, empresa turística, foi adicionada à lista. Assim como a Dentsu, dois escritórios de Quioto da empresa foram indiciados por terem forçado os funcionários a trabalharem por longas jornadas de trabalho.

De acordo com o levantamento do ministério, por clara violação da Lei de Controle de Segurança Sanitária, ao ter obrigado os funcionários a realizarem inspeções da qualidade da água dos tanques de tratamento de afluentes sem ter tomado as medidas de segurança necessárias de prevenção de quedas, o Departamento de Abastecimento de Água (Waterworks Bureau, em inglês – Suidoukyoku, em japonês) foi indiciado.

Em setembro do ano passado, um funcionário que estava realizando a amostragem da água acabou caindo em tanque de aeração (local de tratamento de esgoto) de 4 metros de profundidade e morreu na queda.

A “lista negra das empresas” começou a ser publicada abertamente pelas Superintendências Trabalhistas desde o ano passado. O MHLW pretende aumentar a frequência das atualizações para períodos regulares.

Fonte: IT Media via Sankei News
Imagem: Toyokeizai

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Crise no controle de passaportes na Tailândia gera críticas generalizadas

Publicado em 19 de agosto de 2017, em Notícias do Mundo

Filas de até 5 horas no aeroporto e autoridades negligentes são alvo de críticas na mídia.

No dia 4 de agosto, passageiros no Aeroporto Internacional de Don Mueang aguardaram na fila da imigração por até 5 horas (Nikkei)

Postagens na mídia social feitas por viajantes enfurecidos se tornaram virais após uma multidão de passageiros ter congestionado os balcões da imigração no Aeroporto Internacional de Don Mueang, o segundo maior de Bangkok, que serve como polo para as empresas aéreas de baixo custo (LCC).

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O “rugido” humano na noite do dia 4 de agosto foi causado particularmente por uma série de voos com atraso que aterrissaram quase todos ao mesmo tempo. Alguns passageiros tiveram que aguardar por até 5 horas para passar pelas formalidades de chegada.

A fila pública que se seguiu forçou o Departamento de Imigração a aumentar o número de funcionários do aeroporto de 42 para 100 na noite em questão.

A estatal Airports of Thailand (AoT) se comprometeu a instalar 14 novos balcões em Don Mueang para um total de 39 até o final de agosto. Nesse meio tempo, o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha ordenou que a Força Aérea Real tailandesa ajudasse na organização dos passageiros.

O problema não é novo

O problema não é novo, e muitas das críticas articulam sobre a pressão de aumentar os números turísticos sem atualizar o pessoal necessário e infraestrutura.

Parte da documentação da imigração, os cartões TM6 de chegada/partida que todos preenchem, está prestes a ser relançado no dia 1 de outubro. Isso deverá simplificar e acelerar o processo, de acordo com o ministro de assuntos interiores Anupong Paochinda.

Críticos discordam isso, dizendo que o novo formato tem mais itens para serem preenchidos em relação ao antigo, incluindo email, propósito da visita, ocupação, período de estada. O ministério do turismo frisa que os dados extras são necessários para pesquisa e marketing.

Mais passageiros do que as instalações dos aeroportos permitem

Os aeroportos na Tailândia já comportam mais passageiros do que suas instalações permitem e as expansões não foram realizadas no período estipulado. O Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, o maior do país, foi projetado para receber 45 milhões de passageiros anualmente, mas recebe 55 milhões.

É improvável que o problema termine enquanto os números turísticos continuem subindo. A Mastercard classificou Bangkok como a cidade Nº1 para chegadas em seu Índice de Cidades em Destinos Globais, ultrapassando Londres. O total de chegadas internacionais em 2016 bateu um recorde de 32.6 milhões, alta de 8% ano a ano.

O turismo é uma das únicas marcas brilhantes na economia tailandesa, que sofre uma baixa demanda na exportação e fraco consumo doméstico desde maio de 2014, quando os militares tomaram o poder.

Fonte e imagem: Nikkei

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