Japonês ganha prêmio Nobel de Medicina por pesquisa de combate ao câncer

Honjo, professor emérito da Universidade de Quioto, ganhou o prêmio com James Allison da Universidade do Texas.

Tasuku Honjo ganhou o prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina deste ano (NHK)

O cientista japonês Tasuku Honjo ganhou na segunda-feira (1º) o prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina deste ano pela descoberta de uma proteína que contribuiu para o desenvolvimento de um medicamento imunoterapêutico contra o câncer.

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Honjo, professor emérito de 76 anos na Universidade de Quioto, ganhou o prêmio com James Allison da Universidade do Texas, informou a Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska.

O japonês descobriu uma “proteína ou células imunes e revelou que ela também opera como um freio, mas com um mecanismo de ação diferente”, disse o instituto. “Terapias com base na descoberta de Honjo provaram ser surpreendentemente eficazes na luta contra o câncer”.

Tasuku Honjo, professor emérito da Universidade de Quioto, ganhou o prêmio com James Allison da Universidade do Texas (NHK)

Honjo, que se tornou o 26º ganhador japonês de um prêmio Nobel, abriu um caminho para um novo tratamento para o câncer ao descobrir a proteína PD-1, que é responsável por inibir a resposta imune.

Seu método de tratar o câncer ao controlar a função da proteína para inibir a imunidade levou ao desenvolvimento do Opdivo, um medicamento usado contra câncer do pulmão e melanoma.

Junto com a cirurgia, medicamentos anticâncer e radioterapia, a imunoterapia está atraindo a atenção como outro tratamento para o câncer.

Após a descoberta da proteína em 1992, Honjo apresentou sua pesquisa em 2002 mostrando que um medicamento o qual previne a unificação da células cancerígenas e a proteína PD-1 é eficaz contra câncer em animais.

Quatro anos depois, sua pesquisa foi testada em um exame clínico antes que o Opdivo fosse finalmente aprovado no Japão em julho de 2014 e subsequentemente nos EUA e Europa.

Nascido em Quioto, Honjo passou grande parte de sua juventude na cidade de Ube (Yamaguchi).

Quando era criança, ele gostava de atividades ao ar livre e aprofundou seu interesse em se tornar um cientista ao observar Saturno e ler a biografia do renomado bacteriologista japonês Hideyo Noguchi (1876-1928).

Após se formar no departamento médico da Universidade de Quioto, Honjo estudou na Instituição Carnegie para Ciência onde ele foi exposto à mais moderna pesquisa sobre genes e imunologia.

Honjo é o 5º japonês ganhador de um prêmio Nobel de Medicina.

Antes de Honjo, o cientista japonês Yoshinori Osumi ganhou o prêmio em 2016 pela descoberta e elucidação do mecanismo para autofagia, um processo intracelular que degrada e recicla proteínas.

Fonte: Kyodo
Imagem: NHK

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Número de mortos no terremoto e tsunami na Indonésia passa de 1.000

Publicado em 1 de outubro de 2018, em Ásia

“O número de mortos poderá continuar aumentando, visto que muitos corpos ainda estão sob os escombros e várias pessoas não puderam ser alcançadas”, disse o porta-voz para a agência de desastres da Indonésia.

O terremoto de magnitude 7,5 ocorreu na tarde de 28 de setembro e causou um tsunami que atingiu a cidade de Palu (NHK)

O número de mortos em decorrência do terremoto seguido de tsunami que atingiram a Indonésia na sexta-feira, 28 de setembro, pode passar de 1.200.

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Palu, na ilha de Sulawesi, foi atingida por ondas de até três metros de altura que destruíram a faixa costeira onde milhares de pessoas estavam reunidas para um festival.

Carros, árvores e casas foram destruídos e ficaram espalhados pelas ruas, em todos os ângulos.

Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz para a agência de mitigação de desastres, disse inicialmente que 832 pessoas morreram, mas revisou o número posteriormente para 1.203.

Ele disse que “centenas” de pessoas estavam participando de um festival na praia quando o tsunami ocorreu na tarde do dia 28 de setembro.

“O número de mortos poderá continuar aumentando, visto que muitos corpos ainda estão sob os escombros enquanto várias pessoas não puderam ser alcançadas”, disse ele.

O terremoto de magnitude 7,5 ocorreu na tarde de 28 de setembro e causou um tsunami que atingiu a cidade de Palu, onde várias réplicas também foram registradas.

Centenas de pessoas estão desaparecidas incluindo dezenas que podem estar presas sob os escombros de vários hotéis e em um complexo comercial de oito andares.

As equipes de resgate conseguiram salvar uma adolescente de 15 anos que estava presa sob o concreto na casa de sua família. Incapaz de mover suas pernas sob os escombros, ela estava presa ao lado dos corpos da mãe e da sobrinha.

Quase todas as mortes no desastre ocorreram em Palu, que tem uma população de 350 mil pessoas, mas 11 fatalidades foram registradas perto de Donggala.

A rede de televisão indonésia mostrou imagens registradas por smartphone de uma onda atingindo Palu, com pessoas gritando e correndo. A água destruiu prédios e uma mesquita.


Ajuda e mantimentos foram enviados por meio de aeronaves militares e comerciais a áreas mais afetadas.

Donggala, a cidade mais próxima do epicentro do terremoto, e Mamuju, também foram destruídas, mas pouca informação estava disponível sobre as vítimas por causa das rodovias destruídas e interrupção das redes de telecomunicação.

Alguns residentes foram vistos retornando as suas casas destruídas, tentando salvar pertences submersos e tudo que podiam encontrar.

Outros escolheram fugir da cidade e logo as estradas ficaram congestionadas.

O tsunami foi o desastre natural mais recente a atingir a Indonésia, que sofre frequentemente com terremotos e erupções vulcânicas por causa de sua localização no “Anel de Fogo”, um arco de vulcões e falhas geológicas no Círculo do Pacífico.

Em dezembro de 2004, um massivo terremoto de magnitude 9,1 ao largo da costa de Sumatra, no oeste da Indonésia, causou um tsunami que matou 230.000 pessoas em dezenas de países. No mês passado, um forte terremoto na ilha de Lombok deixou 505 mortos.

Fonte: The Sun
Imagem: NHK

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