Crise no controle de passaportes na Tailândia gera críticas generalizadas

Filas de até 5 horas no aeroporto e autoridades negligentes são alvo de críticas na mídia.

No dia 4 de agosto, passageiros no Aeroporto Internacional de Don Mueang aguardaram na fila da imigração por até 5 horas (Nikkei)

Postagens na mídia social feitas por viajantes enfurecidos se tornaram virais após uma multidão de passageiros ter congestionado os balcões da imigração no Aeroporto Internacional de Don Mueang, o segundo maior de Bangkok, que serve como polo para as empresas aéreas de baixo custo (LCC).

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O “rugido” humano na noite do dia 4 de agosto foi causado particularmente por uma série de voos com atraso que aterrissaram quase todos ao mesmo tempo. Alguns passageiros tiveram que aguardar por até 5 horas para passar pelas formalidades de chegada.

A fila pública que se seguiu forçou o Departamento de Imigração a aumentar o número de funcionários do aeroporto de 42 para 100 na noite em questão.

A estatal Airports of Thailand (AoT) se comprometeu a instalar 14 novos balcões em Don Mueang para um total de 39 até o final de agosto. Nesse meio tempo, o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha ordenou que a Força Aérea Real tailandesa ajudasse na organização dos passageiros.

O problema não é novo

O problema não é novo, e muitas das críticas articulam sobre a pressão de aumentar os números turísticos sem atualizar o pessoal necessário e infraestrutura.

Parte da documentação da imigração, os cartões TM6 de chegada/partida que todos preenchem, está prestes a ser relançado no dia 1 de outubro. Isso deverá simplificar e acelerar o processo, de acordo com o ministro de assuntos interiores Anupong Paochinda.

Críticos discordam isso, dizendo que o novo formato tem mais itens para serem preenchidos em relação ao antigo, incluindo email, propósito da visita, ocupação, período de estada. O ministério do turismo frisa que os dados extras são necessários para pesquisa e marketing.

Mais passageiros do que as instalações dos aeroportos permitem

Os aeroportos na Tailândia já comportam mais passageiros do que suas instalações permitem e as expansões não foram realizadas no período estipulado. O Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, o maior do país, foi projetado para receber 45 milhões de passageiros anualmente, mas recebe 55 milhões.

É improvável que o problema termine enquanto os números turísticos continuem subindo. A Mastercard classificou Bangkok como a cidade Nº1 para chegadas em seu Índice de Cidades em Destinos Globais, ultrapassando Londres. O total de chegadas internacionais em 2016 bateu um recorde de 32.6 milhões, alta de 8% ano a ano.

O turismo é uma das únicas marcas brilhantes na economia tailandesa, que sofre uma baixa demanda na exportação e fraco consumo doméstico desde maio de 2014, quando os militares tomaram o poder.

Fonte e imagem: Nikkei

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Japão estuda o uso da polpa de madeira para fabricação de peças mais leves para automóveis

Publicado em 19 de agosto de 2017, em Tecnologia

Pesquisadores japoneses e fabricantes de autopeças dizem que um material feito a partir da polpa de madeira, além de ser bem mais leve, é 5 vezes mais forte.

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O esforço global entre as fabricantes de veículos para produzir carros mais leves está levando algumas fornecedoras de autopeças no Japão a olhar para o que parece ser um substituo distinto para o aço: a madeira.

Pesquisadores japoneses e fabricantes de autopeças dizem que um material feito a partir da polpa de madeira pesa somente um quinto do aço e pode ser 5 vezes mais forte.

O material – nanofibras de celulose- pode se transformar em uma alternativa viável ao aço nas décadas à frente, dizem eles, embora ele ainda enfrente a concorrência com materiais de base de carbono, e permaneça a um longo caminho de ser comercialmente viável.

Chips de madeira (à esq.) e fibras que são quimicamente tratadas antes de serem convertidas em nanofibras de celulose (Reuters)

Reduzir o peso de um veículo será crucial, visto que as fabricantes estão se movendo para tornar os carros elétricos dominantes. As baterias são um componente caro, porém vital, sendo assim, uma redução no peso do carro vai significar que menos baterias serão necessárias para dar potência ao veículo, economizando em custos.

Pesquisadores da Universidade de Quioto e grandes fornecedoras de peças, como a Denso Corp, a maior fornecedora da Toyota, e a DaikyoNishikawa Corp, estão trabalhando com plásticos incorporados com nanofibras de celulose, feitos ao quebrar as fibras de madeira em várias centenas de um mícron (um milésimo de milímetro).

 

As nanofibras de celulose vêm sendo usadas em uma variedade de produtos que variam de tinta a telas transparentes, mas seu uso potencial em carros vem sendo possibilitado pelo “Processo Quioto”, sob o qual fibras de madeira tratadas quimicamente são misturadas ao plástico enquanto são quebradas simultaneamente em nanofibras, reduzindo o custo de produção para cerca de um quinto em relação a outros processos.

“Essa é a aplicação de mais baixo custo e de alta performance para as nanofibras de celulose, e é por isso que estamos colocando foco em seu uso em peças para carros e aeronaves”, disse Hiroaki Yano, o professor da Universidade de Quioto que está liderando a pesquisa, à Reuters em uma entrevista.

A universidade, juntamente com outras fornecedoras de autopeças, estão desenvolvendo um carro protótipo que usa peças com base de nanofibra de celulose que será concluído em 2020.

Atualmente, o preço de produção em massa de um quilo de nanofibra de celulose é de 1.000 ienes. Yano visa reduzir esse custo pela metade até o ano 2030.

Fonte: Japan Today, Reuters
Imagem: Bank Image

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