Moro aceita convite para ser ministro da Justiça no governo Bolsonaro

“Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite”, afirmou Moro.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério (Wikimedia/CCJ)

O juiz federal Sergio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato, aceitou na quinta-feira (1º) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro e será o ministro da Justiça.

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O anúncio foi feito por Moro, em nota. “Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite”, afirmou.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério. “Sua agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como o respeito à Constituição e às leis será o nosso norte”, escreveu o presidente eleito. Em suas redes sociais, Bolsonaro anunciou a fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública.

Sergio Moro ficou cerca de uma hora e meia com o presidente eleito. Ao sair da reunião, acenou para as pessoas que se aglomeravam em frente à casa, mas não deu entrevista.

O juiz lamentou abandonar 22 anos de magistratura. “No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Para ele, na prática o cargo significa “consolidar os avanços contra o crime e a corrupção e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”.

Segundo Moro, a Operação Lava Jato continuará em Curitiba. “Para evitar controvérsias desnecessárias, devo, desde logo, afastar-me de novas audiências, acrescentou.

Natural de Maringá (PR), Sergio Fernando Moro, além de magistrado é escritor e professor universitário. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É juiz federal desde 1996, com especialização em crimes financeiros.

No julgamento do mensalão, Moro auxiliou a ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja a íntegra da nota divulgada por Sergio Moro:

“Fui convidado pelo Sr. presidente eleito para ser nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Apos reunião pessoal, na qual foram discutidas politicas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba, com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes”.

Via Agência Brasil
Imagem: Wikimedia

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Tóquio tem dificuldades em encontrar voluntários para serem guias de cidade

Publicado em 1 de novembro de 2018, em Sociedade

O número de candidatos atualmente está bem abaixo dos 30 mil que o governo metropolitano de Tóquio visa cadastrar até 5 de dezembro.

O trabalho principal de um “voluntário de cidade” é oferecer ajuda aos turistas em aeroportos e estações

O governo metropolitano de Tóquio está enfrentando dificuldades em recrutar voluntários para serem guias de cidade durante as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio em 2020, com o número de solicitantes atualmente bem abaixo dos 30 mil que ele visa cadastrar até 5 de dezembro.

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O trabalho principal de um “voluntário de cidade” é oferecer ajuda aos turistas em aeroportos e estações. O papel é diferente do “voluntário dos jogos”, uma posição que está provando ser mais popular porque oferece a chance de estar mais envolvido diretamente em auxiliar nos jogos.

O governo de Tóquio iniciou sua campanha para voluntários de cidade no fim de setembro. Ele assegurou 10 mil pessoas através da ajuda de municípios dentro da capital, mas somente cerca de seis mil haviam se candidatado até 23 de outubro.

Em contraste, o número de candidatos para serem “voluntários dos jogos” havia atingido mais de 50 mil durante o mesmo período, representando cerca de 65% da meta de 80 mil voluntários.

A fim de encorajar mais pessoas a se candidatarem para ser guias de cidade, o governo local reforçou sua campanha ao enfatizar que a participação requer menos comprometimento do que os voluntários para os jogos, e facilitou as candidaturas ao reduzir o número de perguntas relacionadas à proficiência em línguas.

Um homem de 65 anos que se candidatou para ambas as posições disse que o papel de um voluntário dos jogos é mais atrativo do que o de guia de cidade porque o primeiro está “mais perto dos atletas”.

“Os recrutamentos para voluntários dos jogos e da cidade começaram ao mesmo tempo e as pessoas correram para o lado dos jogos, o qual oferece a eles a chance de presenciar momentos valiosos”, admitiu um alto funcionário envolvido na campanha.

Durante as Olimpíadas e Paralimpíadas de Londres em 2012, oito mil pessoas serviram como voluntários de cidade.

Para mais informações sobre ser voluntários durante as Olimpíadas, toque aqui.

Fonte: Kyodo
Imagem: Banco de imagens

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