Sérgio Moro determina prisão do ex-presidente Lula

Lula foi condenado a 12 anos e um mês na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato

O juiz federal Sérgio Moro determinou no final da tarde de quinta-feira (5) a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme a decisão, Lula terá até as 17h dessa sexta-feira (6) para se apresentar à Polícia Federal.

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“Relativamente ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17h do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão”, decidiu Moro.

A medida foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou quarta-feira um habeas corpus protocolado pela defesa para mudar o entendimento firmado pela Corte em 2016, quando foi autorizada a prisão após o fim dos recursos naquela instância. Lula foi condenado a 12 anos e um mês na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.

Sérgio Moro também determinou à Polícia Federal que não sejam utilizadas algemas em “qualquer hipótese”. O juiz também determinou que Lula terá direito a cela especial.

“Esclareça-se que, em razão da dignidade do cargo ocupado, foi previamente preparada uma sala reservada, espécie de Sala de Estado Maior, na própria Superintência da Polícia Federal, para o início do cumprimento da pena, e na qual o ex-presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física”, diz o mandado de prisão.

Na decisão, Moro explicou que, embora caiba mais um recurso contra a condenação de Lula, os chamados embargos dos embargos, a medida não poderá rever os 12 anos de pena.”Não cabem mais recursos com efeitos suspensivos junto ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Não houve divergência a ensejar infringentes. Hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico. De qualquer modo, embargos de declaração não alteram julgados, com o que as condenações não são passíveis de alteração na segunda instância”, explicou.

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin, advogado de Lula, afirmou que a expedição do mandado de prisão contraria uma decisão do TRF-4, tomada em janeiro, que condicionaria a detenção após o fim de todos os recursos, fato que ainda não ocorreu.

“A defesa sequer foi intimada do acórdão que julgou os embargos de declaração em sessão de julgamento ocorrida no último dia 23/03. Desse acórdão ainda seria possível, em tese, a apresentação de novos embargos de declaração para o TRF4”, afirmou a defesa.

Via Agência Brasil
Imagem: Bank Image

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Dobram os casos de voos ilegais de drones no Japão

Publicado em 6 de abril de 2018, em Sociedade

A lei de aviação japonesa proíbe voos de drones em espaço aéreo nas proximidades de aeroportos e sobre áreas densamente povoadas.

Drones são proibidos em espaço aéreo nas proximidades de aeroportos e sobre áreas densamente povoadas (imagem ilustrativa)

A polícia informou na quinta-feira (5) que constatou 68 casos de voos ilegais de drones em 2017, quase o dobro do ano anterior, que foi de 36.

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Eles tomaram ação contra 77 pessoas, alta de 37 ante o ano anterior, disse a ANP- Agência Nacional de Polícia, indicando que há necessidade de melhorar a consciência pública sobre os regulamentos em um momento em que empresas na área de entrega e outros negócios buscam utilizar o veículo aéreo não tripulado.

A lei de aviação do Japão proíbe voos de drones em espaço aéreo nas proximidades de aeroportos e sobre áreas densamente povoadas. Os voos de drones são restritos às horas do dia e precisam ser monitorados durante todo o tempo.

Pilotos de drones precisam obter permissão do Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo para voos noturnos ou se sobrevoarem o veículo aéreo não tripulado em uma área densamente povoada.

Dentre os casos que chamaram a atenção da polícia, 43 envolveram voos em áreas proibidas, enquanto 33 estavam relacionados a outras violações. Oito casos envolveram o voo de drones sobre áreas restritas enquanto violavam uma ou mais outras regulamentações.

Alguns dos acusados eram estrangeiros que sobrevoaram drones em destinos turísticos populares como o Castelo de Himeji, na província de Hyogo.

“Parece que os regulamentos não são amplamente conhecidos”, disse um oficial da ANP, sugerindo a necessidade de melhorar a consciência pública.

Fonte: Kyodo
Imagem: Bank Image

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