Influente monge budista chinês acusado de assédio sexual

O monge de 51 anos foi considerado um dos líderes religiosos de mais alto perfil na China, escrevendo vários livros e viajando pelo mundo para promover o budismo chinês.

A China ostenta mais de 240 milhões de budistas apesar do dominante Partido Comunista ser oficialmente ateu (imagem ilustrativa)

Um dos mais influentes monges budistas da China assediou monjas sexualmente, disse a autoridade reguladora religiosa mais importante do país na quinta-feira (23), poucas semanas após o líder religioso ter negado veementemente as acusações contra ele.

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Em uma declaração postada online, a NRAA – Administração Nacional de Assuntos Religiosos disse que sua investigação descobriu que Shi Xuecheng havia enviado mensagens sexualmente explícitas a várias mulheres.

Em um documento de 95 páginas apresentado às autoridades chinesas em julho, dois monges do Templo Longquan de Pequim acusaram Shi Xuecheng, de 51 anos, de assediar sexualmente várias monjas, deixando pelo menos uma com pensamentos suicidas.

Após a investigação, a NRAA ordenou à Associação Budista da China que punisse severamente Xuecheng, que renunciou como líder do corpo religioso na semana passada.

Os investigadores também descobriram várias irregularidades na administração do Templo Longquan, onde Xuecheng era o abade há muito tempo, incluindo construções ilegais e fundos ausentes.

A declaração da NRAA salientou que alegações sobre Xuecheng ter cometido agressão sexual foram relatadas à polícia, que agora está investigando.

Shi Xuencheng foi considerado um dos líderes religiosos de mais alto perfil no país (Wang Zhao – Getty Images via CNN)

Alegações explosivas

Xuecheng divulgou uma breve declaração negando todas as alegações quando o escândalo emergiu pela primeira vez no início de agosto. Ele não comentou sobre os últimos desenvolvimentos.

O relato explosivo compilado por dois monges continha vários exemplos de mensagens explícitas que Xuecheng teria enviado a pelo menos seis monjas. Nas mensagens, o emissor exige total obediência das mulheres, incluindo favores sexuais, como parte de seus estudos das doutrinas budistas.

Também inclui relatos de várias das supostas vítimas, algumas das quais disseram que estavam tão devastadas por suas experiências que ficaram mentalmente instáveis.

De acordo com o documento, que circulou amplamente online antes de ser censurado, uma vítima eventualmente relatou o problema à polícia de Pequim em junho, alegando que Xuecheng havia a assediado sexualmente e várias outras monjas.

Shi Xianqi, um dos dois monges por trás do documento original, que também inclui alegações de corrupção, disse à CNN no início deste mês que ele e o co-autor Shi Xianjia mantiveram suas palavras e estavam cooperando com as autoridades.

Em uma declaração à CNN na época, Xianqi descreveu como ele começou a investigar o abade no início deste ano quando uma monja “chorando e nervosa” contou a ele sobre as mensagens explícitas que ela vinha recebendo.

Líder religioso de alto perfil

A China ostenta mais de 240 milhões de budistas apesar do dominante Partido Comunista ser oficialmente ateu.

Shi Xuecheng foi considerado um dos líderes religiosos de mais alto perfil no país, escrevendo vários livros e viajando pelo mundo para promover o budismo chinês.

Fonte e imagem: CNN

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Drone registra imagens de tribo isolada na Amazônia

Publicado em 25 de agosto de 2018, em Brasil

A Funai disse que capturou as imagens por drone durante uma expedição realizada em 2017 para monitorar comunidades isoladas, mas só as liberou agora para proteger seus estudos.

Imagens aéreas oferecem uma rara visão de uma tribo isolada na Amazônia (Funai)

Novas imagens aéreas oferecem uma rara visão de uma tribo isolada na Amazônia, mostrando 16 pessoas andando pela floresta, assim como uma parte desmatada com área de cultivo.

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Em um vídeo divulgado na terça-feira (20), uma das pessoas da tribo parece estar carregando um arco e flecha.

A agência do Brasil para assuntos indígenas, Funai, disse que capturou as imagens por drone durante uma expedição realizada em 2017 para monitorar comunidades isoladas, mas só as liberou agora para proteger seus estudos.

Pesquisadores monitoraram a tribo no Vale do Javari, um território indígena na área sudoeste do estado do Amazonas. Há 11 grupos isolados confirmados na área, mais do que qualquer lugar no Brasil.

A agência vem estudando a comunidade nas imagens há anos, mas essa foi a primeira vez que conseguiu registrá-la em câmera.

“Essas imagens têm o poder de fazer com que a sociedade e governo reflitam sobre a importância de proteger esses grupos”, disse Wallace Barros, presidente da Funai.

Bruno Pereira, que coordena o estudo da Funai de grupos isolados na região, disse que essas documentações também ajudam pesquisadores a estudar suas culturas. A agência ainda não conseguiu identificar o nome da tribo, embora ela imagine sobre sua etnia e que língua falam.

“Quanto mais sabemos sobre a maneira de viver das comunidades isoladas, mais equipados estamos para protege-las”, disse ele.

No total, a agência registrou 107 tribos isoladas na maior nação da América Latina. Enquanto a Funai registra fotos e vídeos algumas vezes, ela não tem contato direto com elas há mais de 30 anos.

Pereira disse à Associated Press que essas comunidades estão cientes sobre as cidades e fazendas em seus arredores, mas elas geralmente escolhem se isolar por causa de experiências traumáticas com o mundo externo.

O contato externo também pode ser fatal, terminando em massacres ou epidemias eliminado as tribos. No ano passado, um grupo de mineradores de ouro ilegais mataram 10 pessoas em uma comunidade isolada.

“Se eles quisessem contato com o mundo externo, eles buscariam maneiras de se comunicar conosco”, disse Pereira.

Fonte: Mainichi, AP
Imagens: Funai

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