Japão e o mundo em tensão com a data nacional da Coreia do Norte e possível teste nuclear

Hoje é aniversário do exército da Coreia do Norte, e o mundo está tenso diante da possibilidade de teste nuclear. Saiba os detalhes.

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Em 25 de abril de 1.932 Kim II-sung organizou a guerrilha contra os japoneses no nordeste da China, tornando essa data o marco do exército. Com a comemoração do 85º aniversário da criação do seu Exército Popular, a Coreia do Norte poderá realizar o sexto teste nuclear, nesta terça-feira (25). Desde 2.006 já foram realizados 5 testes nucleares, fruto de um programa de 15 anos.

Na segunda-feira, véspera das comemorações em Pyongyang, durante a convenção realizada, foi anunciado “estamos com o exército pronto para esmagar com vigor os Estados Unidos”, salientando o confronto com o país.

Com a aproximação do porta-aviões USS Carl Vinson acompanhado de navios japoneses e americanos, mais um submarino que os EUA enviaram, a Coreia do Norte se pronunciou “se o inimigo nos provocar, vamos atacar para aniquilar”.

Em provável atitude de represália, a Coreia do Norte deteve um professor descendente sul coreano com cidadania norte americana, na faixa dos 50 anos, que estava deixando o país para retornar ao Havaí. Ele foi tomado como refém, somando-o aos outros.

Países em prontidão e alerta para o teste nuclear

A Coreia do Sul, através do porta-voz do Ministério da Defesa, declarou “estamos prontos em relação a Coreia do Norte”, sublinhando que está em treinamento conjunto com o porta-aviões, com o objetivo de aumentar o efeito dissuasor.

Depois das negociações com os EUA e Japão, a China ameaçou a Coreia do Norte de corte de fornecimento de combustível, colocando essa sanção. Há informações de que o preço da gasolina em Pyongyang já subiu diante dessa ameaça, segundo o Jiji Press.

Apesar de tudo isso, a Coreia do Norte se posicionou pronta para o teste nuclear, na noite da véspera. A avaliação da imprensa internacional é de que Pyongyang possa não se sucumbir às pressões, com possibilidade de um teste nuclear.

O presidente americano Donald Trump solicitou à ONU novas sanções contra a Coreia do Norte. Por outro lado, a embaixadora americana Nikki Haley, nas Nações Unidas, já avisou “não nos deem motivos para entrar numa briga”.

Segundo o noticiário do canal Arirang da Coreia do Sul, os líderes da Coréia do Sul, Estados Unidos e Japão devem ter se reunido em Tóquio, na manhã desta terça-feira (25) para discutir questões relativas à Coréia do Norte. A reunião, provavelmente, terá como objetivo impedir Pyongyang de se envolver em provocações adicionais. Espera-se também que eles coordenem suas estratégias de longo prazo para combater os programas nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

Se você quer saber como se proteger caso um míssil atinja o Japão, leia a matéria informativa: http://www.portalmie.com/atualidade/desastres-naturais/prevencao-desastres/2017/04/japao-governo-ensina-como-se-proteger-caso-um-missil-atinja-o-pais/

Fontes: NHK, Jiji, Arirang
Imagem: NHK 

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Demanda por abrigos nucleares e purificadores aumenta no Japão

Publicado em 25 de abril de 2017, em Sociedade

Aumento na venda de abrigos subterrâneos e purificadores contra radiação no Japão, reflexo da tensão com a Coreia do Norte. Saiba mais.


As vendas de abrigos nucleares e purificadores de ar que bloqueiam a radiação aumentaram no Japão nas últimas semanas, enquanto a Coreia do Norte prossegue com testes de mísseis em desafio às sanções das Nações Unidas.

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Uma pequena empresa especializada na construção de abrigos nucleares, geralmente subterrâneos, recebeu 8 pedidos somente em abril se comparados a 6 pedidos durante um ano típico.

A empresa Oribe, com sede em Kobe, também vendeu cerca de 50 purificadores de ar fabricados na Suíça, que dizem impedir a radiação e gás venenoso, e está tentando adquirir mais, segundo o diretor da companhia.

Um purificador projetado para 6 pessoas é vendido ao preço de 620.000 ienes e outro designado para 13 pessoas e geralmente instalado em um abrigo para uso de família custa cerca de 1.7 milhão de ienes.

Preocupações sobre um possível ataque de gás crescem no Japão após o primeiro-ministro Shinzo Abe ter dito em uma sessão do parlamento neste mês que o Norte pode ter a capacidade de lançar mísseis equipados com gás sarin.

“Leva-se tempo e dinheiro para construir um abrigo. Mas tudo que ouvimos nesses dias, nessa tensa atmosfera, é que as pessoas querem um nesse exato momento”, disse a empresa.

Outra pequena empresa, a Earth Shift, com sede em Shizuoka, observou um aumento 10 vezes maior em consultas e orçamentos para seus abrigos, disse o gerente da companhia. As solicitações começaram a aumentar em fevereiro e vêm de todo o Japão, disse ele.

Treinamentos de evacuação

Mísseis norte-coreanos estão sendo lançados com frequência crescente. No mês passado, 3 deles caíram em águas da zona econômica exclusiva do Japão, alguns a cerca de 300 a 350 quilômetros ao largo da costa da província de Akita, no norte do país.

Na última sexta-feira, o governo japonês pediu aos governos locais que realizassem exercícios de evacuação no caso de um possível ataque de mísseis, elevando o senso de urgência entre a população.

Alguns pedidos para abrigos foram feitos por proprietários de empresas de pequeno porte para seus funcionários, e outros por famílias, segundo a Oribe. Um abrigo nuclear para até 13 pessoas custa cerca de 25 milhões de ienes e leva cerca de 4 meses para ser construído.

O abrigo oferecido pela empresa é um subterrâneo reforçado e vedado, com um purificador de ar que pode bloquear a radiação, assim como gás venenoso. O compartimento é projetado para suportar uma explosão, mesmo quando uma bomba nuclear como a de Hiroshima explodir a somente 660 metros de distância.

No domingo, a Coreia do Norte disse que estava pronta para afundar um porta-aviões americano, em uma demostração de seu poderio militar, no mais recente sinal da crescente tensão na região.

Os Estados Unidos ordenaram que o grupo de ataque do porta-aviões USS Carl Vinson navegasse em águas ao largo da costa da península coreana em resposta à preocupação crescente sobre os programas nuclear e de mísseis do Norte.

Na experiência passada do Japão com o gás sarin em 1995, membros de uma seita mataram 12 pessoas e milhares sofreram as consequências em ataques nas estações do metrô de Tóquio.

Fonte: Japan Today
Imagem: NHK

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