Conheça os deliciosos e nutritivos peixes do mar para o verão no Japão!

Quem gosta de frutos do mar? Guia completo de peixes e outros frutos do mar para você saborear neste verão e levar saúde para sua família! Matéria especial.

Sashimi de pescados e frutos do mar fresquinhos, de verão (imagem ilustrativa ForTravel)

Os peixes de pele azul são ricos em ômega 3, 6 e 9, importante gordura do bem (insaturadas) para a saúde da circulação e do coração, cérebro, ossos, menopausa e controle dos processos inflamatórios. Os demais peixes, de carne branca, têm menos gordura em relação aos de pele azul, mas são importantes para uma dieta saudável. Todos são ricos em cálcio, vitaminas D, A e B12, além de fósforo, cobre e selênio.

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Segundo os nutricionistas, as pessoas devem incluir o peixe na dieta, pelo menos 2 vezes por semana. Eles são de fácil digestão e seus nutrientes são excelentes para a saúde dos ossos, pele, unhas, previnem as doenças cardiovasculares, ajudam na memória e concentração, bem como tem nutrientes para as células do sangue, o que ajudam no combate à anemia.

Com tantos benefícios, conheça a lista dos peixes de verão que você pode encontrar nos supermercados do Japão. Esse roteiro é útil para quando for a um restaurante de sushi, para escolher os pescados e sentir a diferença de sabor de cada um deles.

Carapau: aji (鯵), com nome científico de Trachurus trachurus. No Japão há uma espécie chamada de maaji (真鯵), o Trachurus Japonicus. Esse peixe pode ser preparado assado, salteado, à milanesa ou grelhado e combina com cebolas, ervas, batatas e legumes em geral. Ele tem uma carne especialmente saborosa e leve, tanto que é muito usada no sushi.

Carapaju ou aji (japonês) fresco e em sashimi: carne branca e doce, com crocância

Congro ou safio: anago (穴子) e vem sendo o substituto das enguias, por causa do preço. O congro se parece com cobra, não tem escamas e é fácil de preparar. No Brasil é comum ver receitas de congro cozido, mas também pode ser assado, e combina com ervas e verduras.

Kabayaki de congro (anago): iguaria indispensável no verão japonês

Ayu:, sem tradução para o português, esse peixe é de água doce. Pequeno, de carne branca, doce e macia, é servido tradicionalmente assado na brasa só com sal, acompanhado de broto de gengibre. Mas também pode ser cozido ou frito. Para ver como o ayu é pescado, pode assistir a um espetáculo milenar, somente no verão. Clique aqui para ler e assistir ao Nagaragawa Ukai.  

Peixe de água doce, pequeno, possui um sabor inigualável, especialmente assado na brasa só com sal integral

Pâmpano-manteiga: ebotai (えぼ鯛) ou ibotai e, dependendo da região, recebe outros nomes. É um peixe de tamanho médio, tem carne amanteigada, tanto que é chamado de butter fish. No Brasil, costuma-se prepará-lo de forma simples, como assado na manteiga ou grelhado. O tempero é bem simples: marinado com sal e limão.

Pescado com a carne branca, textura amanteigada, pode ser saboreado seco, assado ou salteado

Enguia: unagi (鰻) está com os preços elevados este ano. Este peixe é excelente para ajudar a combater o cansaço de verão. No Japão é tradicionalmente servido como kabayaki (assado na brasa com calda adocicada). No Brasil, a enguia é preparada ensopada ou frita.

Uma das iguarias mais aguardadas no verão: kabayaki ou assada só com o sal, combate o cansaço

Espadarte-azul: kajiki (梶木) tem vários tipos no Japão. Não pode ser confundido com peixe-espada ou com o kajiki-maguro (梶木鮪), pois esse é um nome que a mídia atribuiu a um tipo de espadarte que tem sabor de atum (maguro). Também é conhecido como marlim-azul ou agulhão. É um dos peixes de pele azul, gigante, podendo chegar a 4,5 m, carne branca e firme. Pode ser preparado como sashimi, em postas assadas, cozido, frito ou grelhado.  

O sashimi do marlim ou espadarte é um prato especial pelo sabor refinado

Bonito: katsuo (鰹) é um peixe que chega a pesar 10 Kg e muito apreciado pelos japoneses. O prato mais tradicional é o katsuo no takaki: grelha-se a posta e depois é fatiada e servida como sashimi, com molhos diversos. No Brasil é muito comum preparar o bonito como assado ou na moqueca.

O “katsuo no tataki” é uma dos pratos mais apreciados no verão, pois a carne consistente e vermelha do bonito combinam com o limão, gengibre e cebolinha

Barracuda: kamasu (梭魚) é um peixe de água salgada, pequeno, de carne branca. No Japão é servido empanado sobre o arroz, frito, empanado, seco e assado, carne desfiada para usar no sushi ou assado na frigideira.

Peixe comprido, de tamanho médio, fica muito bom frito para ser degustado com limão

Olhete: kanpachi (間八) é um peixe de carne consistente e gorda, apreciada para sashimi e tataki no Japão. No Brasil e em Portugal (chama-se lírio) é preparado assado no forno ou na brasa, grelhado, ou como o tradicional prato peruano, ceviche.

Carne gorda do olhete é saudável, nutritiva e saborosa, seja crua ou semicrua (sashimi ou tataki), além de assada

Cavala ou sorocaba: sawara (鰆) é um pescado riquíssimo em nutrientes como o ômega. Tanto no Brasil quanto no Japão se prepara frito, assado ou grelhado. Sua carne combina com temperos simples como sal e limão. No Japão, costuma-se prepará-lo como tempurá.

O peixe cavala é riquíssimo em ômega, além de ter uma carne macia e saborosa

Robalo: suzuki (鱸) tem a carne branca, quase transparente, quando preparado para o sashimi. Aliás, essa iguaria é muito apreciada pelos japoneses no verão. Também é preparado assado, cozido, cozido e desfiado no arroz ou em caldo de peixe. No Brasil, é um dos peixes mais apreciados pelo seu sabor incomparável: assado ou nas moquecas.

O robalo é amado tanto no Japão quanto no Brasil pelo sabor de sua carne (Diamond Online)

Abalone: awabi (鮑) é um molusco saboroso, preparado como sashimi, assado na brasa, sauté com manteiga, no vapor com saquê, nos molhos para pastas, junto com arroz, etc. Sua concha é usada para saboneteira e para confecção de acessórios.

À esq. a concha do molusco abalone, usada para acessórios, no entanto, sua carne é rica e saborosa

Frutos do mar de verão

Não só os pescados devem ser servidos como refeição, mas há uma variedade de frutos do mar. São ricos em nutrientes, especialmente os sais minerais e, sobretudo, saborosos. Confira cada um deles e aproveite para saboreá-los.

Espécie de lula: surumeika (鯣烏賊): é uma espécie de lula, chamada de Japanese flying squid em inglês, que o povo japonês come desde a antiguidade. Essa espécie chega a atingir cerca de 30 m de voo acima da água. Pode ser preparada no vinagre, seca, tempurá, sashimi, frita ou cozida com arroz.

A carne da lula é branca e servida gelada, tem crocância e é doce

Ouriço-do-mar: uni (海胆 ou 雲丹): para os japoneses é uma riqueza que vem do mar, pelo aspecto, sabor e valor nutritivo. É saboreado como sashimi, no sushi ou no donburi (tigela de arroz com cobertura). Nesta época é muito comum ver o ouriço-do-mar no sushi, até mesmo nos estabelecimentos populares de esteira.

O ouriço-do-mar tem uma consistência cremosa, cor dourada e combina no sushi

Camarão kuruma: kuruma ebi (車海老), também chamado de tiger shrimp em inglês, é uma espécie grande, chegando a 30 cm (macho) e 17 cm (fêmea). É apreciado pelos japoneses desde antigamente, especialmente em Mie, Aichi e Kumamoto. É muito usado nas gastronomias japonesa e chinesa. Pode ser assado ou grelhado só com sal integral e servido com limão. Ou, salteado, de forma bem simples, para acentuar o sabor, doce. Outras formas de degustar são em tempurá e grelhada na brasa.

O sabor é inigualável, doce, podendo ser servido como tempura ou assado só com sal

Horsehair crab ou caranguejo: kegani (毛蟹) é encontrado nas águas geladas do Pacífico, em Hokkaido e Rússia, e muito usado na gastronomia japonesa. Seu preço é salgado, mas vale a pena experimentar. Uma unidade com peso de 400 a 500 gramas custa em torno de 5 a 6 mil ienes. Pode ser preparado como shabushabu, cozido no vapor, salteado, assado na brasa, e saboreado com limão ou ponzu (molho à base de limão ou outra fruta cítrica).

Quanto mais simples o preparo mais se acentua o sabor desse caranguejo amado pelos japoneses

Alga konbu: 昆布, essa rica e poderosa alga é indispensável na cozinha japonesa. Konbu é rica nutrientes, especialmente cálcio, magnésio e iodo. A fucoxantina é um carotenoide com propriedades antioxidantes, especialmente para prevenir contra o câncer, ajuda as pessoas com diabetes, colesterol e para quem quer perder peso. Em geral, a alga konbu é vendida desidratada e dela extrai-se o rico caldo que serve de base para várias outras culinárias como misoshiru, ensopados e cozidos. É ela que dá o “umami”, sabor tão consagrado no mundo. Ao comprar essa alga seca, não remova a película branca. Cozinhe-a assim mesmo, pois é rica em ácido glutâmico (aminoácido) e manitol. Depois de cozida para extrair a sua essência, não a jogue fora. Fatie bem fininha e use-a na salada. É muito saborosa e saudável.

A alga konbu, depois de colhida é seca, cortada e empacotada para chegar às mesas, como alimento indispensável para o “umami”

Sazae: 栄螺, é uma das variedades de gastrópodes (moluscos), riquíssima em proteína, lipídio, potássio e vitamina B12. Em inglês é chamada de concha de turbante (turban shell) ou turbante com chifre (horned turban). As maiores chegam a ter 10 cm e a melhor forma de consumi-la é assando na brasa, sobre uma tela de arame. Saborosa e doce, pode ser comida crua, como sashimi, acompanhada de wasabi e broto de gengibre.  

Dentro das bonitas conchas tem um saboroso molusco: o sashimi pode ser servido na concha

Vôngole ou amêijoa: shijimi (蜆), também conhecidas como chumbinho na Bahia. São conchinhas ricas em proteínas, sais minerais e vitaminas. No Brasil, por influência da gastronomia italiana, os vôngoles podem ser cozidos no vapor com vinho branco, gratinados, em caldeiradas ou em molhos de pasta. Também pode ser preparado à moda portuguesa, salteado com alho, pimenta, sal e coentro no azeite, depois regado ao vinho branco. No Japão, essas conchinhas vão para o misoshiru, abafados no saquê, em caldos e, claro, no arroz.

Nas receitas com toque mediterrâneo ou japonesa, as vôngoles dão um sabor especial aos pratos

Torigai: 鳥貝 é outra espécie de conchinha (molusco), cuja perna se parece com o bico de uma ave. Há uma lenda de que o sabor da carne desse molusco se parece com a do frango. Quanto mais se mastiga, mais se acentua o doce sabor. No Japão é usada para conserva em vinagre, no arroz e no risoto, no sushi, à milanesa e também para o sashimi.

Conchinha que tem uma carne rica e saborosa, especialmente usada no sushi

Polvo-comum: madako (真蛸) é um molusco de cerca de 60 cm, incluindo a cabeça e os braços. Alimento indispensável para o povo japonês, desde a antiguidade. Ele tem propriedades que ajudam a combater a ressaca, o estresse, o cansaço, tem efeito detox, ajuda na circulação e é ótimo para a pele e músculos. Depois de lavá-lo bem, com sal, cozinhe para poder servir como shabushabu, cozido no arroz, sashimi, sushi, à moda chinesa, ou simplesmente saboreá-lo cortado em fatias, com molhos diversos. A Ilha de Himaka, na província de Aichi, é toda enfeitada com polvos e todos os restaurantes dos hotéis servem banquetes à base desse molusco.

O polvo-comum é muito usado na culinária desde a antiguidade e é muito saboroso

Mozuku: 水雲 ou 海蘊  é uma espécie de alga filamentosa, também chamada de itomozuku, pois é bem fininha, cerca de 1 mm. Um tanto quanto gosmenta, é saborosa se degustada com vinagre. Essa alga é riquíssima em fucoidan, um componente importante no combate ao câncer. Além disso, é rico em vitamina C e K, ácido eicosapentaenóico (EPA) e minerais como magnésio, cálcio, potássio, fósforo, sódio e ferro. Felizmente não é preciso esperar o final da primavera para comprá-lo. É vendido em potinhos nos supermercados. A salada (1 porção) fica saborosa se colocar um potinho desses combinado com azeite de oliva.

Alga bem fininha, curtida no vinagre, é rica em nutrientes e saborosa até como molho de salada

Fotos ilustrativas: internet

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Exercício militar com interceptor de mísseis é aberto ao público

Publicado em 22 de junho de 2017, em Sociedade

Exercício militar aberto ao público foi realizado em Tóquio para diminuir a ansiedade das pessoas por causa dos mísseis da Coreia do Norte. Veja mais.

O exercício foi conduzido mediante um cenário de repetidos testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte (Yomiuri)

A Força Aérea de Autodefesa do Japão convidou o público para assistir a um treinamento que utiliza o interceptor de mísseis com base em terra, o PAC- 3.

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O treinamento de míssil antibalístico foi realizado na quarta-feira (21) no Campo Asaka das Forças de Autodefesa, na área metropolitana de Tóquio.

Nove veículos, incluindo lançadores móveis e radares do sistema PAC3, chegaram no campo de treinamento por volta das 6h. Os veículos viajaram por vias públicas vindos de outra instalação das forças de autodefesa.

A unidade PAC-3 foi então preparada para intercepção de míssil balístico, verificando cada passo do procedimento.

O Major Akinori Hanada, que dirigiu o exercício, disse que as tropas foram capazes de utilizar o sistema PAC-3 tão rápido como o planejado.

O exercício militar foi conduzido mediante um cenário de repetidos testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte. O país isolado lançou 12 mísseis balísticos deste o início deste ano, e disse que vai continuar seu desenvolvimento de armas nucleares.

Geralmente, o Ministério da Defesa do Japão conduziu exercícios com o uso de PAC-3 em suas bases. Contudo, o ministério disse que o objetivo do exercício militar é reduzir a ansiedade das pessoas sobre a ameaça de mísseis por parte de Pyongyang.

O Japão possui 17 unidades PAC-3 em todo o país. O Ministério da Defesa planeja realizar mais treinamentos em locais além das instalações das Forças de Autodefesa, tal como as bases americanas.

Fonte: NHK
Imagem: Yomiuri

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