Perigo do choque térmico: causa de 14 mil mortes por ano

No inverno também não se pode subestimar o choque térmico. Saiba quais são as pessoas suscetíveis e veja como evitar!

Dois locais perigosos, a área de banho e o toalete (Pixabay/Tenki)

Tem gente que treme de frio ao sair da sala ou quarto aquecido para ir ao toalete ou área de banho. Ou, depois de um banho quente estender a toalha na varanda gelada.

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Essa diferença de temperatura provoca o choque térmico, causa das cerca de 14 mil mortes por ano.

Grande parte dessas vítimas é a pessoa idosa. Mas jovens e até crianças também tiveram vidas ceifadas por causa disso.

O corpo humano leva um tempo para se adaptar à temperatura do ambiente, por isso, mudar subitamente é um risco. No verão as veias estão mais dilatadas, por isso, ao entrar na piscina gelada elas se contraem rapidamente, evitando a passagem do sangue.

No inverno as veias aumentam de tamanho rapidamente com o aumento brusco da temperatura. Imagine os esforços que o coração e todo sistema circulatório têm que fazer.

Se a pessoa tiver choque térmico e for socorrida logo poderá ser salva.

Pessoas suscetíveis ao choque térmico

Cuidado com bebidas alcoólicas (Picryl e PDP)

Confira na lista as situações que tornam a pessoa suscetível, exigindo mais cuidados.

  • Idade superior a 65 anos
  • Já teve ou tem angina, infarto do miocárdio, hemorragia cerebral ou infarto cerebral
  • Se tem arritmia, hipertensão ou diabetes
  • Se tem os seguintes costumes: tomar banho após ingestão de bebida alcoólica, banhar-se logo após a refeição ou depois de ingerir medicamentos, usa a banheira de madrugada, temperatura igual ou superior a 42ºC e mergulha o corpo todo, até o pescoço no ofurô
  • Tem banheiro e toalete muito gelados em casa
  • O banheiro da casa é longe do quarto  

Como evitar o choque térmico

As pesquisas indicam que há uma variação de temperatura de cerca ou superior a 10ºC, de uma sala aquecida para o banheiro, por exemplo. Portanto, algumas medidas podem ser tomadas para evitar de perder a vida.

À esq. um da Nihon Chokuhan e à dir. da Belle Maison, esquentam o banheiro e têm filtro para tirar o cheiro

  • Colocar um aquecedor no toalete (há vários nas lojas) e procurar usar o washlet, com assento aquecido
  • Colocar um aquecedor no banheiro, na área que vai se despir antes do banho
  • A temperatura da água do chuveiro ou do banheiro não deve ser superior aos 40ºC. O ideal é de 38ºC a 40ºC. Se ao entrar na banheira sentir frio nos ombros coloque uma toalha aquecida sobre eles
  • Evitar se banhar logo após as refeições e depois de ingerir bebida alcoólica. Abrir um intervalo de pelo menos 1 hora
  • Tomar água com temperatura ambiente antes e depois do banho, especialmente de ofurô
  • Se for beber, deixe para depois do banho

Com esses cuidados poderá passar um inverno tranquilo, sem preocupação.

Compartilhe esta matéria com seus amigos para prevenir esse problema grave.

Fontes: Lifus e Kagoshima Med

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Governo inicia trabalho de aterro em Okinawa para transferir base americana

Publicado em 14 de dezembro de 2018, em Sociedade

O governo central mantém a posição de que o atual plano de transferência é a “única solução” para remover os perigos representados pela base de Futenma, que fica perto de escolas e casas.

Trabalhos de aterro em Henoko tiveram início na sexta-feira, 14 de dezembro (NHK)

Nesta sexta-feira (14) o governo avançou com um pleno trabalho de recuperação de terras necessário para mover uma importante base aérea dos EUA para Nago, em Okinawa, apesar da feroz resistência de residentes locais e disputa legal.

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O despejo de solo e areia começou antes do meio-dia no distrito de Henoko, em Nago, onde a instalação de substituição para a Estação Aérea Futenma dos Fuzileiros Navais dos EUA será construída, marcando uma nova e significativa fase no processo de transferência. Atualmente a base impopular fica em uma área residencial de Ginowan.

O plano de transferência teve origem a partir de um acordo alcançado entre os governos do Japão e dos EUA em 1996, após a indignação pública ter sido alimentada pelo estupro de uma jovem japonesa em 1995 por três militares americanos. Contudo, o progresso tem estado lento, com muitos residentes tendo esperança de que a base fosse removida completamente da província.

A atual briga entre os governos central e local reemergiram sob a estabilidade do ex-governador de Okinawa Takeshi Onaga, com a luta capturada por Denny Tamaki, que foi eleito em setembro deste ano em uma plataforma contra as bases dos EUA após seu predecessor ter morrido em decorrência de câncer.

Houve batalhas jurídicas também, mas os planos do governo para proceder com o trabalho de construção receberam um impulso após o Supremo Tribunal ter se pronunciado contra a posição de Okinawa em dezembro de 2016.

Em abril de 2017, o governo central começou a construir quebra-mares ao largo da costa de Henoko para que ele pudesse despejar terra e areia na área designada.

O despejo de solo e areia começou antes do meio-dia no distrito de Henoko, em Nago, onde a instalação de substituição para a Estação Aérea Futenma será construída (NHK)

Sob um plano para ter a base aérea de Futenma efetivamente transferida para o local adjacente ao Campo Scwab dos Fuzileiros Navais dos EUA, o governo central preencherá cerca de 157 hectares ao largo de Henoko e construirá uma pista de pouso e decolagem em formato V no mar.

Após décadas abrigando a maior parte das instalações militares dos EUA no Japão, muitas pessoas em Okinawa estão frustradas com o barulho, crime e acidentes ligados a elas e não querem quaisquer novas bases construídas na província.

Grupos locais e cívicos também estão preocupados com o potencial dano ao meio ambiente que poderia ser causado pelo trabalho de transferência. O mar ao largo da costa de Henoko tem recifes de corais e é habitat para o dugongo, similar ao peixe-boi, ameaçado de extinção.

O governo central mantém que o atual plano de transferência é a “única solução” para remover os perigos representados pela base de Futenma, que fica perto de escolas e casas, sem prejudicar a dissuasão fornecida pela aliança de segurança Japão-EUA.

Fonte: Japan Times

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