Número de pessoas que doam seus corpos a instituições médicas é cada vez maior no Japão

O número de pessoas que doam seus corpos a instituições médicas para estudo cresce no Japão.

O número de pessoas que doam seus corpos a instituições médicas para estudo é cada vez maior no Japão (imagem ilustrativa)

Nos últimos anos, o número de pessoas que doam seus corpos a instituições médicas e dentárias para os estudantes praticarem autópsias está crescendo. Qual a razão? Porque, enquanto beneficiam a medicina, o processo de cremação é coberto pela instituição e os doadores não terão que incomodar seus parentes financeiramente, segundo a reportagem do Mainichi.

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No porão das instalações de um departamento médico de uma universidade na região Kansai, cadáveres ficam enfileirados em armários individuais, preservados da deterioração com álcool e formaldeído. Há cerca de 100 corpos armazenados em refrigeração no local, aguardando a prática da autópsia a qualquer momento.

Os corpos podem ser registrados para doação em departamentos médicos de universidades e outras organizações

Os corpos podem ser registrados para doação através de 91 departamentos médicos e dentários em universidades no país , assim como através de 56 organizações conhecidas como grupos de beneficiários.

A Tokushi Kaibou Zenkoku Rengokai (Federação Nacional de Doação Anatômica Voluntária), com sede em Tóquio, relata que, recentemente, ao menos 5.000 doações são registradas por ano. Das 3.810 práticas de autópsia realizadas no ano fiscal de 2015, corpos doados formaram 99 por cento daqueles que foram dissecados, com 3.770 casos.

Universidades passaram a limitar o número de registros

Há também muitas universidades que passaram a limitar o número de registros que elas aceitam em razão da superlotação. Há 30 anos, a porcentagem de corpos doados foi menos de 50 por cento, e a maioria deles usados para treinamentos de autópsia foram daqueles que não puderam ser identificados.

Quando alguém registrado vem a óbito, um membro do setor funerário levará o corpo, que é então armazenado na universidade até ser usado. No entanto, com o aumento no número de registros recentemente, há casos em que um corpo pode ser preservado por até 3 anos até que ele seja usado pelos estudantes. Todos os custos são cobertos pela universidade, que crema o corpo assim que a prática de autópsia for concluída e devolve os restos mortais à família, se houver uma. Se não houver parentes para receber os restos mortais, eles são colocados num jazigo da universidade.

“Doar o seu corpo não é uma alternativa para os rituais funerários”, disse Joji Matsumura, líder da federação e professor da Escola de Medicina Kyorin. “Somente confirmamos se a pessoa em questão gostaria de contribuir com a medicina. Não podemos ir além como perguntar sobre as relações familiares ou situações financeiras”.

Fonte: Mainichi
Imagem: Bank Image

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Todos os alimentos processados no Japão deverão exibir nos rótulos a origem dos ingredientes

Publicado em 14 de agosto de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Essa é uma grande alteração que envolve a indicação do nome do país de origem para cada ingrediente usado no alimento processado.

Os famosos Cup Noodles em prateleira de supermercado no Japão (imagem ilustrativa)

Uma comissão do Escritório do Gabinete japonês, na quinta-feira (10), recomendou ao governo tornar obrigatório para todos os produtos alimentícios processados indicarem as origens dos ingredientes nos rótulos.

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A recomendação para revisar os padrões de rotulagem dos alimentos foi apresentada pela Comissão do Consumidor. A Agência de Assuntos do Consumidor planeja colocar os padrões revisados em prática ainda neste mês.

O governo espera implementar totalmente o novo sistema em abril de 2022, após um período de transação o qual permitirá às empresas de alimentos se prepararem para a mudança.

Sob os padrões atuais, a rotulagem para indicar as origens dos produtos é obrigatória para 22 produtos alimentícios, como cogumelos e peixes desidratados, além de itens individuais, incluindo picles.

Essa é uma grande alteração que envolve a rotulagem de todos os alimentos processados com o nome do país de origem para cada ingrediente. A meta é auxiliar os consumidores na hora da seleção de produtos e ajudar a expandir o consumo de produtos produzidos nacionalmente, mas há preocupações de que os métodos de rotulagem sejam tão complicados que podem acabar confundindo os consumidores.

Mesmo sob o atual sistema, quando os consumidores no Japão compram enguia grelhada ou peixe seco, por exemplo, ele veem o país de origem escrito no rótulo do produto, como em “enguia (China)” e “cavalinha (nacional)”. Contudo, tais indicações do país de origem somente se aplicam a alimentos processados que têm um baixo grau de processamento e onde as diferenças no país de origem podem ter um impacto considerável sobre a seleção de produto do consumidor.

A alteração ampliará tal rotulagem para cobrir todos os alimentos processados. A mudança se aplica a uma diversa gama de produtos, incluindo macarrão, doces, alimentos congelados e itens enlatados.

Fonte: Jiji, Yomiuri
imagem: Bank Image

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