Transplante inédito no mundo feito no Japão: luz para Mal de Parkinson

A Universidade de Quioto anunciou que realizou o primeiro transplante usando células iPS em paciente com Mal de Parkinson.

Células iPS transplantadas no cérebro de paciente com Mal de Parkinson, anunciou médico Jun Takahashi (NHK e JIJI)

A Universidade de Quioto anunciou na sexta-feira (9) que realizou o primeiro transplante, e bem sucedido, de células iPS em paciente com Mal de Parkinson.

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As células-tronco pluripotentes induzidas, também conhecidas como células iPS (acrônimo do inglês induced pluripotent stem cells), foram transplantadas no cérebro de um paciente na faixa dos 50 anos.

O Mal de Parkinson ocorre quando há degeneração dos neurônios que produzem a dopamina. Com isso o paciente apresenta tremores e chega a ter dificuldade para mover o corpo. Estima-se que no Japão há pelo menos 150 mil pacientes.

Segundo explicações do médico Jun Takahashi, da Universidade de Quioto, a cirurgia foi realizada em outubro. A equipe levou cerca de 3 horas, quando foram transplantadas cerca de 240 milhões de células no cérebro esquerdo.

O paciente passa bem e pode falar como antes da cirurgia.

Essa cirurgia traz uma luz para os pacientes com essa doença, já que não há medicamento.

Fontes: ANN, Jiji e NHK 
Fotos: NHK e Jiji 

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‘Ser descartável é um desrespeito’ diz ex-trabalhador brasileiro no Japão

Publicado em 9 de novembro de 2018, em Sociedade

Brasileiro se sentiu como mão de obra descartável, trabalhadora que ganhava ¥300 a hora e acidentes de trabalho com estrangeiro, diante dos novos vistos para estrangeiros.

À esq. vietnamita que perdeu 3 dedos e à dir. brasileiro que se sentiu descartável (ANN)

Há um questionamento dentre os políticos e imprensa do Japão a respeito das emendas para a lei de imigração, para os novos vistos, a fim de aumentar a entrada de novos trabalhadores estrangeiros, em massa.

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Vozes de estrangeiros que passaram por inúmeras dificuldades foram ouvidas em reunião na câmara, pelos políticos da oposição, na quinta-feira (8).

Deputados da oposição receberam diversos trabalhadores e estagiários para ouvir suas experiências (ANN)

Um estagiário técnico vietnamita mostrou sua mão direita, com parte dos 3 dedos ceifados durante um acidente de trabalho. “Volte para seu país”, ouviu insistentemente a vítima, a qual se negou a deixar o Japão sem antes resolver o seu problema.

Uma chinesa declarou a sua amarga experiência, chorando, dizendo que recebia 300 ienes por hora de trabalho. A oposição analisa com mais cuidado o projeto de lei para a introdução de novos vistos de trabalho mesmo diante da necessidade de mão de obra estrangeira. 

Mão de obra descartável

A reportagem da ANN visitou o Homi Danchi, em Toyota (Aichi), onde dos 7 mil residentes, pelo menos 50% são brasileiros. Lá encontrou problemas de adaptação das crianças na escola, pais brasileiros que não falam o idioma japonês e não podem ajudar na tarefa dos filhos. Ou, crianças e adolescentes que não frequentam escola e ficam pelas ruas do imenso conjunto habitacional.

Homi Danchi, conjunto onde 50% são brasileiros (ANN)

Com a experiência dos 190 mil brasileiros, cuja entrada formal foi liberada há 30 anos, o governo japonês tem lições a serem aprendidas.

Também foi até São Paulo ouvir um casal que teve filhos no Japão. Sérgio Ikezoe, 46, e sua esposa, deixaram o Japão depois de terem sido despedidos da fábrica de peças automotivas onde trabalharam, em Aichi, por causa do Lehman Shock. No ano seguinte, em 2009, ele foi cortado do local onde fez horas extras e trabalhou se dedicando, desde 1991. “Não explicaram por que me despediram. É como se a gente fosse descartável”, lamenta Sérgio.

Fracasso do visto para yonsei: apenas 3

Dez anos depois da crise, quando a comunidade brasileira tinha 310 mil pessoas, o governo instituiu o visto para yonsei.

Sérgio Ikezoe e sua filha de 23 anos relembram da despedida sem justa causa, como mão de obra descartável (ANN)

Ser descartável é um desrespeito. Dessa forma não gostaria que a minha filha fosse”, declarou Sérgio, cuja filha de 23 anos foi criada no Japão e é yonsei. “Eu não gostaria que ela passasse o que a gente passou”, pontuou.

O Japão tinha a expectativa de receber pelo menos 4 mil descendentes de quarta geração, por ano. Passados 3 meses desde a implementação, a reportagem soube que foram expedidos apenas 3 vistos para yonsei.

Assista à matéria completa, em japonês, com depoimentos em português de vários brasileiros. É preciso acessar ao link tocando aqui.

Fonte e fotos: ANN

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