Corpos da mãe e do bebê foram encontrados em locais diferentes

A mãe que abandonou o filho de 4 anos e desapareceu com o bebê de 2 meses, deixando um bilhete, foi encontrada morta a 7Km do estacionamento.

Local onde o corpo da mãe de 40 anos foi encontrado, em Hyogo, na divisa com Wakayama (ANN)

A mulher que desapareceu com seu bebê de 2 meses deixando um bilhete “não me procure” foi encontrada morta.

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Seu filho de 4 anos foi deixado no estacionamento do Outdoor Activity Center no sábado, dia 1.º, à tarde. Foi encontrado por um transeunte por volta das 18h10.

Policiais, bombeiros e guarda costeira faziam buscas desde sábado, na costa da cidade de Ako (Hyogo). A equipe usou navio, helicóptero e drone, com uma tropa de 50 homens.

Por volta das 10h de segunda-feira (3) um funcionário municipal estava fazendo vistoria no canal para prevenção ao tufão. Encontrou o corpo de uma mulher e comunicou a polícia.

Distância de 7Km entre o local onde o carro foi deixado e onde foi encontrada (ANN)

O local fica a 7Km em linha reta do estacionamento onde a mulher tinha deixado o carro e o filho mais velho.

Segundo informações da guarda costeira, a correnteza das águas do mar nessa região ora são do leste para o oeste e ora o contrário. Por isso acha difícil que o corpo tenha sido levado pela correnteza para um local nessa distância.

Mais tarde foi confirmado que o corpo é o da mãe de 40 anos que estava sendo procurada.

No mesmo dia, por volta das 13h40 o corpo do bebê foi encontrado no mar.

Fonte e foto: ANN

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Fukushima considera ação contra episódio de ‘Dark Tourist’ da Netflix

Publicado em 4 de setembro de 2018, em Notícias do Mundo

A província teme que o vídeo alimente preocupações sem razão relacionadas ao desastre da planta nuclear e Fukushima.

Plantas nucleares de Fukushima em 2007, antes do desastre (IAEA Image Bank)

O Dark Tourist tem sido um hit global, mas autoridades no Japão não estão satisfeitas com as cenas do segundo episódio que fala sobre Fukushima.

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O Governo da Província de Fukushima e a Agência de Reconstrução estão considerando tomar medidas contra um vídeo da série “Dark Tourist” (Turismo Macabro, em português) da gigante provedora global de filmes e séries de televisão via streaming Netflix Inc., informaram fontes em 1º de setembro.

O vídeo mostra um tour organizado para estrangeiros em áreas afetadas pela tripla fusão de março de 2011 em Fukushima. Durante o tour, David Ferrier, um jornalista neozeolandês e anfitrião da série, suspeita que uma refeição servida em um restaurante na cidade de Namie foi contaminada pela radiação.

Farrier se sente inseguro ao consumir a comida local (Netflix)

A província e a agência temem que o vídeo alimente preocupações sem razão relacionadas ao desastre da planta nuclear de número 1 de Fukushima que foi destruída pelo tsunami de março de 2011, disseram as fontes.

O vídeo também mostra o jornalista entrando, sem permissão, em uma área proibida ao redor da planta nuclear afetada e fazendo uma reportagem em uma antiga arcada de jogos no local.

Além disso, o vídeo mostra a preocupação de participantes de um tour com a elevação das leituras de radiação no ônibus onde estão, embora não seja especificado por onde o veículo está passando.

No segundo episódio de Dark Tourist, David Ferrier viaja em um ônibus nuclear em Fukushima (Netflix)

O chamado turismo nuclear atraiu cerca de 94 mil visitantes do exterior a Fukushima em 2017.

Alarmado pela situação, o governo da província de Fukushima decidiu cooperar com a agência de reconstrução para responder à questão, disseram fontes. A planta nuclear extinta é gerenciada pela Tokyo Electric Power Company Holdings Inc.

“Estamos examinando o conteúdo do vídeo”, disse um alto funcionário da província.

A Netflix oferece acesso online a filmes e dramas de tevê a tarifas fixas. Ela tem cerca de 130 milhões de usuários em 190 países.

Em sua série “Dark Tourist”, lançada em julho, Farrier viaja a locais associados a eventos históricos negativos em todo o mundo, incluindo uma antiga área de teste nuclear no Cazaquistão.

Fonte: Jiji, Japan Times
Imagens: Netflix

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