Novo vídeo surge de jornalista japonês raptado na Síria em 2015

Jumpei Yasuda foi raptado por um grupo armado na Síria há 3 anos quando fazia uma cobertura sobre a guerra civil sangrenta no país.

Com data de 17 de outubro de 2017, no vídeo, Yasuda, de 44 anos, diz em inglês que ele está “bem” e espera que sua família esteja bem e deseja vê-los em breve (Nippon Television)

Um novo vídeo surgiu na sexta-feira (6) do jornalista japonês Jumpei Yasuda, que foi raptado por um grupo armado na Síria há pouco mais de três anos enquanto fazia uma cobertura sobre a guerra civil sangrenta do país.

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No vídeo, com data de 17 de outubro de 2017, Yasuda, de 44 anos, diz em inglês que ele está “bem” e espera que sua família também esteja e que deseja vê-los em breve.

“Eu só quero ver vocês”, diz ele calmamente para a câmera. “Espero que seja logo”.

Questionado sobre o vídeo durante uma conferência de imprensa periódica, o secretário-chefe de Gabinete Yoshihide Suga disse que o governo estava ciente sobre a notícia e que estava trabalhando através de todas as rotas disponíveis para garantir a segurança de cidadãos japoneses, mas se recusou a dar detalhes sobre o caso.

O vídeo, obtido e reportado em primeira mão pela Nippon Television Network, é a primeira imagem conhecida de Yasuda desde uma em maio de 2016 a qual mostrava ele com uma longa barba e vestindo uma roupa laranja, comumente usada por reféns mantidos pelo grupo do Estado Islâmico, antes de eles serem decapitados.

A imagem de 2016, em que ele segura uma placa em japonês escrito “Por favor, ajude-me. Esta é a última chance”, foi amplamente vista como uma mensagem ao governo.

O grupo disse na época que Yasuda seria mantido pelo Estado Islâmico a menos que o governo japonês começasse as negociações dentro de um mês.

De acordo com a reportagem, pode-se ouvir Yasuda dizendo para a câmera, “Não esqueçam de mim” e “Não desistam” (em garantir minha libertação)”, divulgou a Nippon Television.

No que provavelmente parece ser uma outra tentativa de pressionar o governo japonês, a reportagem também citou uma fonte que tem contato com o grupo que detém Yasuda dizendo que esta semana a saúde dele piorou e que sua “presente condição estava muito ruim”.

O jornal Japan Times não pôde ver o vídeo independentemente ou confirmar a declaração da fonte, mas um sírio que havia afirmado ser um mediador para negociar a libertação de Yasuda em junho de 2016 e posteriormente disse que havia encerrado seu envolvimento no caso, publicou uma foto do vídeo na sexta-feira e confirmou o conteúdo.

Yasuda está alegadamente sendo mantido por um braço de Jabhat Fatah al-Sham, um grupo militante conhecido antigamente como Jabhat al-Nursa, ou Frente Nursa, ligado à al-Qaida. O grupo estaria buscando um resgate de 10 milhões de dólares (1,1 bilhão de ienes).

O jornalista japonês desapareceu após ter entrado na Síria a partir da vizinha Turquia em junho de 2015. Imagens de vídeo em que ele aparece lendo uma mensagem direcionada a sua família também foi publicado no Facebook em março de 2016.

Fonte: Japan Times
Imagem: News 24

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União Europeia critica Japão pelas execuções de líder e membros da Aum Shinrikyo

Publicado em 7 de julho de 2018, em Sociedade

A Delegação da União Europeia para o Japão e embaixadores de nações europeias emitiram uma declaração conjunta na sexta-feira (6).

Chizuo Matsumoto (63), Kiyohide Hayakawa (68), Yoshihiro Inoue (48), Tomomitsu Niimi (54), Masami Tsuchiya (53), Tomomasa Nakagawa (55) e Seiichi Endo (58) todos executados na sexta-feira, 6 de julho (NHK)

A União Europeia e seus estados membros criticaram o Japão pelas execuções do ex-líder da seita Aum Shinrikyo e seis de seus discípulos.

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A Delegação da União Europeia para o Japão e embaixadores de nações europeias emitiram uma declaração conjunta na sexta-feira (6).

De acordo com a declaração, os diplomatas reconhecem que isso é um caso particularmente desolador e único para o Japão e seus cidadãos.

Diz também que eles transmitem sua sincera condolência, compartilham o sofrimento das vítimas e suas famílias e condenam absolutamente ataques terroristas, seja quem for o autor e qualquer que seja a razão.

No entanto, o documento diz que a pena de morte é cruel e desumana, e falha em agir como um impedimento ao crime.

O documento diz que erros são inevitáveis em qualquer sistema legal e são irreversíveis, pedindo ao governo japonês que adote uma moratória sobre execuções com vista a acabar com elas.

Fonte e imagem: NHK

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