Renesas anuncia fechamentos de fábrica e linha de produção no Japão

A fabricante de chips japonesa fechará uma fábrica nacional com desempenho abaixo do esperado e desativará mais outra linha de produção.

Com o fechamento de fábrica, o número total de unidades nacionais da Renesas totalizará oito, queda das 22 no final de março de 2011 (ANN)

A fabricante de chips japonesa Renesas Electronics fechará uma fábrica nacional com desempenho abaixo do esperado e desativará mais outra linha de produção, continuando uma longa consolidação para a segunda maior fornecedora de microcontroladores do mundo usados em veículos cada vez mais de alta tecnologia.

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A empresa com sede em Tóquio anunciou em 1º de junho as reduções nas operações em suas plantas nas províncias de Yamaguchi e Shiga, no oeste do Japão, ambas as quais pertencem à subsidiária integral Renesas Semicondutor Manufacturing.

Os fechamentos ocorrerão em dois a três anos e produtos afetados serão descontinuados ou fabricados em outros locais.

A fábrica na cidade de Ube (Yamaguchi) produz microcontroladores de grau commodity (de importância mundial) usados em maquinário industrial. Sua produção de wafer – fina fatia de material semicondutor- de silicone de seis polegadas se tornou ineficiente por linhas que usam wafers maiores que produzem mais semicondutores. A Renesas tem a intenção de mudar a produção para plantas que usam wafers de oitos polegadas ou maiores.

Com o fechamento de uma fábrica, o número total de unidades nacionais Renesas totalizará oito, queda das 22 no final de março de 2011, o mês em que um massivo terremoto e tsunami atingiram o nordeste do Japão. O desastre afetou duramente a fabricante de chips japonesa.

A linha de produção programada para fechamento na fábrica da cidade de Otsu (Shiga) produz semicondutores de potência e outros produtos. Uma outra linha que fabrica diodos laser e outros semicondutores compostos continuará em funcionamento.

Fonte: Nikkei
Imagem: ANN

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Aeroportos têm dificuldades para manter funcionários no setor de inspeção de bagagem

Publicado em 5 de junho de 2018, em Sociedade

A natureza de trabalho intenso no setor aeroportuário – com operações 24/7 – torna a atuação na área menos atrativa.

A força de aviação do país não está imune à escassez de mão de obra causada pelo declínio da população em idade ativa (imagem ilustrativa/banco de imagens)

Principais aeroportos no Japão estão enfrentando dificuldades para manter inspetores de bagagem devido aos baixos salários e longas horas de trabalho, deixando as autoridades preocupadas em relação às medidas antiterrorismo antes das Olimpíadas de Tóquio em 2020.

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Com o número de turistas estrangeiros ao Japão podendo continuar sua tendência de aumento de recorde anual, em linha com a política do governo e expansão de companhias aéreas de baixo custo (LCCs), os aeroportos japoneses vêm planejando expansões físicas adicionais.

Além dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2020, o Japão também sediará a Copa Mundial de Rugby em 2019.

Contudo, a força de aviação do país, que representa um papel fundamental na prevenção de ataques, não está imune à escassez de mão de obra causada pelo declínio da população em idade ativa.

Ao designar o turismo como área central de crescimento, o governo visa atrair 40 milhões de visitantes do exterior anualmente até 2020 e 60 milhões até 2030.

Funcionários deixando seus postos de trabalho

Enquanto isso, dos cerca de 940 funcionários que trabalham como inspetores de bagagem no Aeroporto Internacional de Narita, na província de Chiba, desde abril de 2016, mais de um quarto – ou cerca de 240 – deixaram seus postos de trabalho, de acordo com a operadora do complexo, a Narita International Airport.

Para o ano fiscal de 2017, a disponibilidade de emprego para o setor de segurança foi de 6.27, de acordo como o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, o que significa uma proporção de 627 vagas para cada 100 trabalhadores.

De acordo com uma pesquisa mensal divulgada pelo ministério, em um local de trabalho relacionado à segurança com pelo menos 30 funcionários, incluindo inspetores, os salários mensais giraram em torno de 235 mil ienes no ano fiscal de 2016, cerca de 127 mil ienes a menos em comparação à média de todos os setores industriais.

A quantidade de horas mensais de trabalho foi de 168, 19 a mais do que a média.

Aeroporto realiza medidas para tentar manter funcionários

O aeroporto de Narita tomou medidas para lidar com a alta proporção de desgaste, como ampliar a instalação de cuidados infantis dentro do complexo para tentar manter as funcionárias em seus postos de trabalho, enquanto concursos para melhorar as habilidades de inspeção de segurança vêm sendo realizados para aumentar a motivação.

A natureza de trabalho intenso no setor aeroportuário – com operações 24/7 – torna a atuação na área menos atrativa, mas com os aeroportos ampliando as instalações e as viagens aéreas podendo aumentar ainda mais, muitos estão pedindo por medidas renovadas para reter mão de obra.

Fonte: Japan Times, Kyodo
Imagem: Banco de imagens

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