O quão seguro é o Japão? Mapa interativo revela relatos de crimes em todo o país

O Japão tem a reputação de ser um dos países mais seguros do mundo, mas isso não significa que os crimes são inexistentes.

Mapa interativo mostra locais onde ocorreram crimes (Gaccom Anzen Navi)

Mesmo com a reputação de ser um dos países mais seguros do mundo, isso não significa que os crimes são inexistentes no Japão.

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Enquanto as empresas e polícia local tentam fazer o seu melhor para alertar as pessoas sobre atividade criminal quando ela ocorre, visitantes e pessoas que estão pensando em se mudar para certas regiões têm um interesse em descobrir sobre relatos de suspeitos e crimes para que elas possam saber com o que tomar cuidado na área.

Há um site japonês que responde a essa pergunta, com um mapa interativo que documenta todos esses relatos, completo com detalhes como data e horário do incidente, e as descrições dos infratores envolvidos.

Chamado de Gaccom Anzen Navi, o mapa compreensivo cobre todas as áreas do Japão, de Hokkaido a Okinawa. Toque aqui para abri-lo.

Os relatos incluídos na lista estão organizados nas 27 categorias abaixo, que se estendem além da atividade criminal para incluir todos os tipos de informação local que valem a pena observar, completo com o ícone correspondente para facilidade no uso.

Abaixo, da esquerda para a direita: indivíduos suspeitos, estranhos chamando pessoas, pervertidos, voyeurs, indivíduos que fotografam/filmam sob saias de mulheres, prostituição, agressão/violência, armas perigosas, ameaças/roubo, drogas.

Abaixo, da esquerda para a direita: roubo de bolsa, roubo, invasão de casa, dano à propriedade, incidente no tráfego, incêndio, desastre natural, atenção de emergência, aparição de animais, pessoas desaparecidas.

Abaixo, da esquerda para a direita: fraude/personificação, perturbação, risco para crianças, ferimento, morte, doença/saneamento, avisos ativos (por exemplo, falta de energia e interrupção nos serviços diários).

O mapa é de fácil navegação e as buscas podem abranger todos os relatos, ou limitados a tipos específicos. Quando um ícone no mapa é clicado, um breve resumo do evento aparece, com uma opção de clicar para mais detalhes.

O relato específico abaixo reconta um incidente de um indivíduo que filmou sob a saia de uma mulher, que ocorreu em uma escada rolante dentro da estação de Tóquio por volta das 8h50 em 16 de maio de 2017.

O crime ocorreu dentro da estação de Tóquio por volta das 8h50 em 16 de maio de 2017 (Gaccom Anzen Navi)

Ao clicar em “mais detalhes” você é levado a uma página diferente, com informações sobre o infrator e mais sobre o que aconteceu. Nesse caso específico, o infrator era um homem de aproximadamente 20 anos, porte médio, que estava usando uma jaqueta bege e calças pretas. Ele conseguiu se livrar de uma testemunha que tentou detê-lo.

A mensagem inclui um aviso de autoridades que a filmagem sob a saia de mulheres é um crime grave e caso alguém se deparar com o ato deve fazer com que as pessoas ao redor saibam, gritando em voz alta e informar a polícia imediatamente.

Descrição do homem que filmou sob a saia de uma mulher em Tóquio: jaqueta bege e calças pretas (Gaccom Anzen Navi)

Outra opção no site permite ao usuário mudar o mapa de “normal” para “avatar” que permite ver os infratores de acordo com suas descrições.

Modo “avatar” (Gaccom Anzen Navi)

O Gaccom Safety Navi, que também pode ser navegado em inglês, embora com uma função de tradução automática, detalha os últimos 100 relatos recebidos em qualquer área específica, usando informação fornecida pela polícia e governos locais.

O site de uso gratuito é uma ferramenta muito útil para ajudar a disseminar informação de segurança pública.

Fonte: Sora News 24

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Japão marca 7 anos do Grande Terremoto e Tsunami de Tohoku

Publicado em 11 de março de 2018, em Sociedade

Sete anos se passaram após o terremoto e tsunami em Tohoku. Esforços de reconstrução continuam na área.

Imagem registrada pela equipe do Portal Mie em 2011

Sete anos se passaram após o terremoto e tsunami de Tohoku, conhecido também como Higashi Nihon Daishinsai.

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O Japão foi atingido por um terremoto de magnitude 9 às 14h46 do dia 11 de março de 2011, o maior já registrado na história da nação e um dos cinco mais fortes do mundo.

O epicentro foi localizado a cerca de 70 km a leste de Tohoku, na província de Miyagi, nordeste do Japão. O tremor sacudiu construções nessa área do país.

Imagem registrada pela equipe do Portal Mie em 2011

A energia liberada pelo terremoto produziu um enorme tsunami. Uma hora após o terremoto, casas e campos em cidades localizadas na costa marítima foram destruídos por massivas e sucessivas ondas.

O tsunami foi a causa da maioria das mortes que resultaram do desastre. Cidades inteiras foram destruídas.

Imagem registrada pela equipe do Portal Mie em 2011

Um desastre nuclear também ocorreu por causa do tsunami, quando a usina Fukushima Daiichi foi inundada por ondas, causando uma falha no sistema de refrigeração, seguido de um colapso do reator nuclear e a liberação de materiais radioativos.

7 anos após o desastre 73 mil pessoas continuam evacuadas

Um total de 73.349 pessoas continuam evacuadas desde 13 de fevereiro, quase sete anos após os desastres de 2011, de acordo com a Agência de Reconstrução, divulgou o Jiji Press no sábado (10).

Devido aos persistentes efeitos do acidente nuclear na danificada Fukushima Daiichi, de propriedade da TEPCO- Tokyo Electric Power Company, 34 mil pessoas que moravam na província continuam vivendo fora dela.

Embora alertas de evacuação tenham sido retirados para grande parte das áreas de Fukushima, muitos residentes continuam cautelosos em voltar para casa.

Desde a sexta-feira (9), o número total de mortes do terremoto e tsunami de 11 de março era de 15.895 em 12 províncias, com 2.539 desaparecidos, de acordo com a Agência Nacional de Polícia.

O número de mortes excedeu os 22 mil incluindo o daquelas pessoas que morreram por causas relacionadas, como deterioração dos ferimentos sofridos nos desastres.

O número de habitações temporárias ocupadas diminuiu do nível de pico de cerca de 124 mil unidades para 19 mil, segundo a Agência de Reconstrução.

Fonte: International Business Time, Jiji
Imagens: Portal Mie/arquivo

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