Empresa encontra sucesso ao oferecer serviço de segurança com guardas vestidos de ninja

O modelo de negócios da empresa em Shiga também provou ser popular com o público, incluindo estudantes e turistas do exterior que pedem para tirar fotos com os ‘ninjas’.

(imagem ilustrativa: iStock)

Uma empresa em uma cidade conhecida como local de nascimento de uma proeminente escola ninja está desfrutando de sucesso ao oferecer serviços de segurança com guardas vestidos de ninja.

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No início, a SCC Co em Koka (Shiga) tentou explorar a crescente fama da cidade para o turismo ninja em 2016, quando ela introduziu guardas de segurança vestidos de ninja para oferecer serviços de controle de tráfego para a inauguração de uma franquia de cafeteria.

Seu esquadrão especial de ninjas vem trabalhando constantemente desde então. A presidente da empresa, Maya Miyoshi, agora espera ganhar um contrato para as Olimpíadas e Paralimpíadas de 2020 em Tóquio.

“Ninjas são ícones de classe mundial e queremos que as pessoas se sintam familiarizados com a segurança em instalações de esportes”, disse Miyoshi, que estava vestida como uma kunoichi – ou mulher ninja.

Maya Miyoshi, presidente da SCC Co, com sede em Koka (Shiga) se veste como uma kunoichi, mulher ninja em novembro de 2017 (Kyodo)

Miyoshi surpreendeu muitos na indústria desde que assumiu a SSC, uma filial de uma unidade de segurança da empresa de seu marido, em 2011. Sua experiência estudando design no ensino médio inspirou ideias pouco ortodoxas, como vestir os guardas de segurança em uniformes amarelos.

O modelo de negócios da SCC também provou ser popular com o público, incluindo estudantes e turistas do exterior que pedem para tirar fotos com os guardas de segurança.

A Associação de Serviço de Segurança All Japan disse que a indústria atingiu o auge como resultado de seu sucesso durante as Olimpíadas de 1964 em Tóquio, quando seu trabalho em fazer a segurança da vila dos atletas foi amplamente reconhecida pelo público e pela esfera de negócios.

Fonte: Japan Times, Kyodo
Imagem: Japan Times, Bank Image

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Misterioso mundo das gueixas

Publicado em 9 de janeiro de 2018, em Tradições do Japão

Em Quioto aconteceu uma cerimônia especial para a abertura das atividades das gueixas (vídeo). Conheça esse mundo misterioso e encantador.

De maiko, à dir., até gueixa, à esq. há um longo caminho a ser trilhado

Lindas e misteriosas, as gueixas em Quioto, Kanazawa ou Tóquio chamam à atenção quando passam pelas ruas. Envoltas em um clima tradicional e desconhecido, ainda há confusão sobre a diferença entre maiko e gueixa.

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Muito diferente do que se pensa, as gueixas não são personagens que prestam serviços sexuais como a antiga oiran (花魁). Elas são artistas. A nomenclatura explica: gueixa é uma palavra composta de 2 ideogramas – 芸者. O primeiro significa arte e o segundo aquela que ou pessoa, portanto, é aquela que pratica a arte. Também pode ser chamada de geiko (芸妓) dependendo da região, incluindo Quioto. Em Tóquio, a grafia é a mesma mas a pronúncia é gueigui.

Pode ser chamada de gueixa ou geiko, dependendo da região

Andando pelas ruas de Quioto (província homônima), antiga capital japonesa, é possível ver as belas gueixas, embrulhadas em lindos e sofisticados quimonos. Elas atraem os olhares curiosos dos turistas, independente da nacionalidade.

Mas, há que saber distinguir uma maiko (舞妓) ou aprendiz, da gueixa. Em Tóquio e Quioto podem ser chamadas também de hangyoku (半玉) o que significa a joia que ainda não está pronta ou meia-joia, mas também de oshaku (雛妓) ou aquela que ajuda a servir saquê aos convidados.

Gueixas e maikos

Elas entram nesse mundo muito cedo. Antigamente começavam aos 3 aos 5 anos, mas atualmente, depois de formadas no ginásio. O treinamento até se tornar gueixa é rígido, paciencioso e exigente. Mesmo depois de se tornar gueixa, os treinos duram o resto da vida.

Ela começa a ser treinada em uma casa chamada okiya. Lá tem a mãe (okaasan) e as irmãs mais velhas chamadas de oneesan e convive com todas como se fosse família.  

Durante o período de aprendizado e treinamento a iniciante de maiko recebe tudo o que precisa: quimonos completos, maquiagem, penteados e seus enfeites, bolsa, instrumentos musicais, etc. Também recebe uma pequena mesada de 10 a 20 mil ienes para seus gastos pessoais. Durante esse período de 5 a 6 anos ela recebe casa, comida, treinamento sem pagar nada, mas fica em dívida com a okaasan, dona da okiya. Em Quioto há somente 7 casas credenciadas, as quais ficam em Gyion, Miyagawa ou Ponto-cho.

Segredos, privações e arte

O período de aprendizado é árduo. Tem que aprender desde a etiqueta à arte, se estendendo ao vocabulário típico. É um mundo de segredos e de dedicação, sem tempo para namoros e diversões que toda jovem gostaria de ter. É um período de aprendizado e treinamento do supra sumo da hospitalidade tipicamente japonesa, com paciência e determinação.

Na frente, a gueixa e no fundo a maiko

Depois que se tornar maiko começa a reembolsar tudo o que foi investido nela. Só depois que pagar tudo, e sendo gueixa, pode se tornar independente. Tornar-se independente tem seu lado árduo. Passa a fazer tudo sozinha, desde a maquiagem, a arrumação do cabelo, a vestimenta e outros, sem a ajuda das demais colegas.

Longa carreira das gueixas

Além das tradicionais artes japonesas, é esperado que uma gueixa desenvolva outras habilidades como a cerimônia do chá, ikebana, cozinha japonesa, entre outras. Uma das habilidades requeridas é a discrição. O que se ouve não se comenta com ninguém.

Diferente da maiko, a gueixa adquire excelência na arte de dançar, tocar instrumentos como shamisen e cantar. Nos banquetes (ozashiki) exibem com arte e precisão a arte tradicional do palco, diferente da maiko, que pode ser graciosa e corteja os convidados.

A atividade profissional de uma gueixa depende da casa e de como ela se desenvolve na carreira. Se for bem sucedida e tornar-se famosa, é convidada para várias apresentações por dia e de noite, não tendo fins de semana nem feriados.

Ao contrário da tradicional Quioto, em Tóquio, uma gueixa pode trabalhar de arubaito. Para se formar, a casa ensina tudo.

O lado bom é que ela começa entre os 15 a 20 anos, mas pode trabalhar até os 80 anos se quiser. No entanto, a vida é corrida. De noite vai para vários ozashiki, de dia treina, no final do dia é preciso separar tempo para a maquiagem e a vestimenta.

Em Quioto estão registradas atualmente cerca de apenas 300 gueixas e maikos. Elas vivem dentro de um mundo próprio, de segredos, de arte, de encantamento e trabalho duro.

Este ano a cerimônia para o início dos trabalhos em 2018 foi realizada no domingo (7). Assista no vídeo.

Fontes: Jinjibu, Shokugyo e Career Garden
Fotos: Jinjibu, Asasakakai, Kumanote e Wikimedia

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