Japão vai introduzir novo sistema de interceptação de mísseis

Devido às constantes ameaças da Coreia do Norte, o ministro da defesa anunciou a introdução de novo sistema de interceptação de mísseis. Veja mais.

Na madrugada de sexta-feira (18), o Ministro da Defesa Itsunori Onodera, que estava em reunião com o Secretário da Defesa James Mattis, anunciou sua intenção de implantar o sistema de interceptação de mísseis “Aegis Afloat” e pediu o apoio dos EUA para a introdução do sistema. A intenção do ministro é conseguir responder aos constantes lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte. 

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“Equipar novas defesas de mísseis como o ‘Aegis Afloat’ requer o apoio dos EUA. Já obtive o apoio de outras pessoas encarregadas.”, disse o ministro em coletiva de imprensa após a reunião com Mattis em Washington.

O ministro também comentou sobre os diversos tipos de mísseis balísticos lançados pela Coreia do Norte. “É necessário nos protegermos dos mísseis através de novos equipamentos, principalmente o “Aegis Afloat”.

Unidade espacial e sistema de defesa de mísseis

O sistema de defesa de mísseis balísticos do Japão se resume a dois tipos de estágios. No primeiro estágio, os mísseis de interceptação “SM3” são lançados por navios de guerra Aegis para interceptar os mísseis em zonas exteriores à atmosfera. Após isso, são enviadas balas guiadas de precisão “PAC 3” para combater os pedaços dos mísseis que caíram para a atmosfera devido ao impacto.

Contudo, como os navios “Aegis” operam por 24 horas durante os 365 dias do ano, os tripulantes estão em uma situação estressante e cansativa.

Inicialmente, o governo estava estudando a implementação do sistema de interceptação de alta altitude “THAAD”. Contudo, em comparação com o “Aegis Afloat”, o custo do “THAAD” é extremamente alto. Enquanto uma base de operações do “Aegis Afloat” custa aproximadamente ¥80 bilhões, um “THAAD” ultrapassa facilmente os ¥100 bilhões. Logo o Ministério da Defesa decidiu a implementação do “Aegis Afloat” tanto pelo seu baixo custo quanto pela eficácia.

Fonte: Asahi Shimbun

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Lontra japonesa considerada extinta é encontrada

Publicado em 18 de agosto de 2017, em Sociedade

Pesquisadores encontram lontra japonesa considerada extinta, gerando muita repercussão nas mídias e redes sociais. Veja mais.

Escultura de lontra de rio japonesa

Um grupo de pesquisas da Universidade de Ryukyu identificou e divulgou imagens de lontra japonesa encontrada em Tsushima (Nagasaki). A descoberta do animal até então considerado extinto foi feita em fevereiro deste ano, mas a divulgação ocorreu nesta quinta-feira (17).

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Segundo a professora Masako Izawa da Universidade de Ryukyu, a descoberta ocorreu em pesquisa de campo realizada pelo grupo liderado pela professora. Uma câmera instalada na floresta local para capturar imagens do habitat e cotidiano do “gato (selvagem) de montanha de Tsushima” acabou capturando por coincidência uma lontra japonesa perambulando pela região. Foram apenas poucos segundos de gravação e o local da descoberta não foi especificado.

No mesmo dia, o Ministério do Meio Ambiente conduziu uma pesquisa de campo adicional. As autoridades conseguiram descobrir restos de fezes de lontras e, após analisar o DNA, descobriu-se que eram de lontras-europeias. Embora a lontra descoberta pela universidade esteja desaparecida, o ministério iniciará as buscas pelo animal.

Lontra de rio japonesa

Imagem da lontra descoberta em Tsushima

Segundo especialistas, a lontra de rio japonesa é um mamífero pertencente à família dos mustelídeos. O animal pode chegar a 1m de comprimento e 11kg de massa corporal. Normalmente possui corpo longo, cabeça achatada, rabo longo, pernas e mãos curtas e membrana natatória entre os dedos das pernas.

É uma espécie genealogicamente próxima à lontra-europeia e possui hábitos noturnos. Era muito encontrada nas margens de rios ou nas costas marítimas. Sua dieta era composta por pequenos peixes, camarões e caranguejos. No período da tarde, o animal costumava descansar na terra.

Era muito comum encontrá-la em todo o Japão até a Era Meiji. Contudo, o número de lontras começou a diminuir drasticamente devido à demanda por seu pelo macio e de boa qualidade. A poluição das águas de rios e mares e a deterioração dos habitats naturais em decorrência do desenvolvimento das cidades também ajudou na extinção do animal.

Na década de 1950, o animal podia apenas ser encontrado na região de Shikoku. Em 2012, o Ministério do Meio Ambiente inseriu a lontra japonesa na lista de animais extintos.

Contudo, o Ministério do Meio Ambiente vinha recebendo muitos relatos de pessoas que avistaram a lontra japonesa nas costas marítimas das províncias de Kochi e Ehime.

Comunidade científica está animada com a descoberta

Atualmente, muitos pesquisadores e cientistas estão ansiosos por mais informações do assunto.

Hiroshi Sasaki, professor da Universidade Jogakuen Chikushi que realizou as pesquisas de campo junto ao Ministério do Meio Ambiente, disse que é uma notícia extremamente importante. “Desde 1979 não havia mais provas da existência de lontras tipicamente japonesas. Esta é uma notícia muito valiosa.”

O Centro de Proteção dos Animas Selvagens de Tsushima, administrado em conjunto pela prefeitura de Tsushima, pela província de Nagasaki e pelo Ministério do Meio Ambiente, cuja instalação principal é situada na cidade de Tsushima, declarou que esta é uma história muito impressionante.

“Como é um animal extremamente raro, é uma história muito impressionante. O fato da lontra japonesa poder novamente trazer sua beleza para Tsushima, que por sinal possui muitos animais e plantas selvagens raras, pode ser um fator importante para aumentar o interesse dos cidadãos de todo o país pela natureza da cidade”, afirmou Daiki Sato, oficial de proteção da natureza.

Além da comunidade científica, o prefeito da cidade de Susaki, último local em que se foi avistada a lontra de rio japonesa, também se pronunciou. “Fiquei assustado. Como é uma história muito interessante, a cidade de Susaki poderá aproveitar a oportunidade para realizar pesquisas do habitat das lontras em todo a região de Shikoku.”

Os cidadãos de Tsushima também mostraram sua admiração e interesse pelo animal. Em entrevistas da NHK, muitos deles comentaram que têm muito interesse em ver o animal, já que nunca foi encontrado desde 1979. “Antigamente eu sempre escutava que havia lontras (na região), mas nunca conseguiu ver uma”, disse um homem de 70 anos.

Masatoshi Yasuda, diretor do grupo de pesquisas de animais da floresta da Organização de Gestão e Pesquisa Florestal, enfatizou a importância da proteção do animal. Como a lontra de rio japonesa foi inserida na lista de “tesouros naturais especiais”, é importante que o Ministério do Meio Ambiente e o Departamento da Cultura realizem as medidas necessárias para prevenir a caça do animal e limitar a entrada nos locais públicos para pesquisa.

Fonte: Asahi Shimbun e NHK News

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