Indústrias de moyashi passam por apuros nas vendas

Os esforços para reduzir os custos já estão no limite e não é mais possível realizar uma administração saudável. Saiba mais.

A Associação de Produtores de Moyashi, formada por produtores dos brotos germinados, publicou uma nota dizendo que “os esforços com redução de custos ultrapassaram o limite e não é possível realizar uma administração saudável” devido à queda no custo de venda e ao aumento dos custos com pessoal e do preço da matéria-prima. Como também há supermercados que vendem o produto com o preço inferior ao de entrega, a associação falou que “deseja que os consumidores entendam os apuros da indústria e que os supermercados vendam pelo preço correto”.

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O feijão-mungo ou feijão-da-china, matéria-prima do moyashi, devido à problemas como tempo ruim e outros, o preço de importação dos moyashi cultivados na China aumentou em 3 vezes em relação ao ano de 2005 (preços obtidos em janeiro deste ano). Além disso, devido à má taxa de extração e problemas no cultivo e à baixa taxa de germinação de sementes, as despesas com pessoal aumentaram e a gestão está passando por apuros. A queda do preço de vendas também é grave.

Em 2009, havia mais de 230 empresas de fabricação e produtores em todo o país. Dentre eles, mais de 100 empresas saíram do ramo e, atualmente, há menos de 130. O presidente da associação, Shoji Hayashi falou: “Desejo que parem de competir pelo preço mais barato, e vendam um pacote por ¥40 ao menos” para os varejistas.

Fonte: The Japan Agricultural News

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Recorde de ¥3,7 bilhões em dinheiro entre os objetos perdidos em Tóquio

Publicado em 20 de março de 2017, em Comportamento

A dedicação da população em devolver itens perdidos, mesmo dinheiro, é surpreendente no Japão. Não é raro crianças devolverem moedas de 10 ienes para polícia. Veja mais!

Um recorde de ¥3,67 bilhões ($32 milhões) em dinheiro perdido foram entregues à polícia no ano de 2016 (imagem ilustrativa)

Além de chaves, óculos de sol e outros objetos comumente perdidos, bilhões de ienes chegam ao departamento de achados e perdidos de Tóquio todos os anos.

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De fato, a população entregou um recorde de ¥3.67 bilhões ($32 milhões) em dinheiro perdido em 2016, e cerca de três quartos desse dinheiro voltou às mãos de seus legítimos donos, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana.

É um fenômeno que reflete a dedicação das pessoas no Japão tanto pelo dinheiro como em devolver propriedade perdida.

Havia cerca de ¥103 trilhões em dinheiro circulando em 2015, equivalente a cerca de 19% da produção anual do Japão. Esse é o maior nível entre as 18 nações e regiões desenvolvidas estudadas em um relatório do Banco do Japão divulgado em fevereiro.

Andar com dinheiro vivo na carteira é relativamente pouco perigoso no Japão. O país lutou contra a deflação por mais de uma década, tornando o dinheiro um investimento vantajoso por vezes. Mesmo agora as taxas de juros são cerca de zero.

O índice de crimes é baixo e praticamente não há temor de ser roubado, cita a matéria do Japan Times. Em Tóquio, uma das cidades mais movimentadas do mundo, não é incomum as pessoas “guardarem” assentos ao colocar seus aparelhos novos de iPhone na mesa enquanto vão fazer o pedido no balcão.

E até itens pessoais perdidos aparentemente inúteis são mantidos pelos comerciantes no caso de seus donos vierem buscar algum dia.

Alguns atribuem isso à cultura japonesa e educação sobre ética

“As escolas japonesas oferecem aulas de ética e moral, e os alunos aprendem a imaginar os sentimentos daqueles que perdem algum objeto ou dinheiro”, disse Toshinari Nishioka, ex-policial e atualmente professor na Universidade Kansai de Estudos Internacionais.

“Então, não é raro ver crianças trazendo moedas de ¥10 a um posto policial no Japão”.

Há também regras e recompensas. A Lei de Objetos Perdidos no Japão determina que qualquer um que encontrar dinheiro deve levá-lo à polícia, e tem o direito de receber uma recompensa de 5 a 20 por cento se o dono aparecer para buscar – e todo o dinheiro se ninguém reclamar a quantia dentro de um período de 3 meses.

Fonte: Japan Times
Imagem: Bank Image

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