Pirâmide e marketing multinível: saiba as diferenças e o que é ilegal

Esquemas de pirâmide prometem fortunas iniciando com baixo investimento. Saiba as diferenças delas com o Marketing Multinível.

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Com promessas de ganhar muito dinheiro, as pessoas ficam tentadas a entrar nessas redes. Distinguir o que é pirâmide e marketing multinível parece ser difícil e também não é fácil de se compreender o que é juridicamente correto ou ilegal.

A pirâmide é ilegal enquanto o marketing multinível é aceito pelas autoridades, tanto dos EUA, Japão ou Brasil, pois promove a venda de uma ampla gama de produtos, que vão desde cosméticos a utensílios domésticos. As pessoas envolvidas são consideradas distribuidoras independentes, pois efetivamente entregam os produtos e ganham através deles.

Há diferenças sutis entre uma pirâmide e o MMN (acrônimo do Marketing Multinível). Por isso, veja a comparação e os detalhes abaixo.

Pirâmide na comunidade do Japão

A esperança de sair da fábrica e viver do próprio negócio pode ser sedutor. Há pouco mais de uma década, uma empresa de planos de saúde criou uma rede de frustrados e revoltados na comunidade. Os gestores da época trouxeram um mirabolante plano ao Japão: vieram com uma máquina de fazer dinheiro através do sistema de pirâmide.

Também no passado, outra empresa que fez algo parecido foi uma que prometia aos investidores ganhar muito dinheiro engordando gado.

Já a pirâmide chamada de TelexFree foi o caso mais recente dentro da comunidade, deixando brasileiros mais uma vez frustrados. Não há uma estatística do prejuízo entre os brasileiros no Japão, mas foi um valor relativamente alto.

No Japão, a denominação popular para pirâmide é nezumiko (ネズミ講), e a formal é mugenrensako (無限連鎖講). A legislação que proíbe essa prática está em vigor desde 1978.

MMN pelo mundo 

Conhecidas do público do mundo inteiro, Tupperware, Herbalife, Avon, Nuskin, Amway e outras, são consideradas empresas de MMN.

Mas, como saber se é verdadeiramente um grupo ou uma empresa de MMN ou de pirâmide? No Brasil e nos Estados Unidos, há leis para regulamentar as atividades das empresas ou indústrias que usam do MMN. Um exemplo brasileiro de sucesso é a Natura, a qual produz cosméticos e possui uma rede de vendedores espalhada por todo o país.

Pirâmide e MMN: diferenças

  • Diferente dessas, as empresas que costumam remunerar os participantes com “bônus” por apresentação ou recrutamento podem ser do esquema pirâmide. As de MMN dão ênfase no treinamento de vendas e conhecimento dos produtos ou serviços, para que os integrantes da rede possam vender, entregar o produto e ganhar como resultado de suas vendas dentro de um período.
  • Outro ponto a tomar cuidado é a taxa de adesão não reembolsável do esquema, o que pode incluir a aquisição de um kit: material de treinamento e produtos para “iniciantes”.
  • Cuidado com qualquer empresas que se dizem do ramo de MMN que permitem cinco ou mais níveis de distribuidores para a coleta de comissões em uma única venda.
  • Um detalhe importante é o valor dos produtos vendidos: deve ser competitivo ou seja, ter um valor real.
  • Uma isca sedutora é que as empresas disfarçadas de MMN operam para a participação de eventos motivacionais. Na verdade, elas criam “pressão” sobre os participantes.
  • Antes de se integrar nesses esquemas, faça uma pesquisa para verificar se os gestores da empresa não estão envolvidos em processos jurídicos.
  • Cuidado com as pessoas que dizem ter ganhado milhões com a suposta MMN. Na verdade, elas ganharam fazendo apresentações de pessoas com promessas milionárias. Ou seja, vendem kits ou DVDs de treinamento dessas pirâmides e lucram com isso, sem a intenção de entregar o produto ou serviço.
  • Assim, a sustentabilidade do negócio disfarçado de MMN vem do recrutamento e da adesão de novos integrantes, fazendo uma coleta gigantesca de recursos com essa contribuição monetária.
  • Os integrantes de pirâmides não costumam permanecer longos anos no mercado. Ganham dinheiro somente as pessoas que estão no topo do negócio.
  • Ponto crucial: se lhe parecer bom demais pra ser verdade (lucros sem muito investimento, esforço e conhecimento), então provavelmente é uma pirâmide.
Fontes: Exame, HowStuffWorks e ViralCommunity
Imagem ilustrativa: Pixabay

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Campanha que encoraja funcionários a saírem mais cedo do trabalho tem início no dia 24

Publicado em 20 de fevereiro de 2017, em Comportamento

Esta semana será a “Premium Friday”! Quem sairá mais cedo do trabalho? Veja sobre a iniciativa do Japão para os trabalhadores gastarem mais.

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Uma campanha realizada pelo governo japonês e por gestores empresariais que encoraja trabalhadores a encerrarem o expediente mais cedo (mais especificamente às 15h:00), terá início na próxima sexta-feira, dia 24.

A “Premium Friday” (プレミアムフライデー) foi fixada no Japão para a última sexta-feira de cada mês com o intuito de conceder mais tempo para os trabalhadores gastarem dinheiro. Entretanto, alguns negócios estão fazendo sua própria abordagem em relação à campanha.

Gestores da grande empresa comercial Sumitomo Corporation já começaram a pedir aos funcionários que tirem o dia livre ou encerrem o expediente às 15h em qualquer sexta-feira de um mês. Tal medida teve início no fim de janeiro.

Representantes da empresa dizem que o sistema permite os funcionários escolherem o dia mais conveniente para que usem seus horários de forma mais eficiente.

Já os gestores da construtora Daiwa House Industry disseram que vão encorajar os trabalhadores a tirarem dias de folga remunerados na tarde da última sexta-feira em meses contados uniformemente. Contudo, os trabalhadores terão que começar a trabalhar 1 hora mais cedo nesses dias.

Enquanto isso, destinos turísticos locais estão esperançosos para ver um aumento no fluxo de seus negócios.

Em uma lista do governo do Japão que cita os melhores locais para observar céus claros e estrelados, um vilarejo na província de Nagano está em primeiro lugar. Aproveitando a “Premium Friday”, representantes da vila estão surgindo com vários planos para atrair visitantes. Entretanto, um grande problema está na localização da vila, que é um pouco afastada da capital.

Restaurantes, lojas e indústrias turísticas também estão prontas para receber os trabalhadores que sairão mais cedo na próxima sexta-feira (24).

Fonte: NHK
Imagem: Japan Today

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