Vídeo: crianças sobrevivem milagrosamente a um atropelamento por um caminhão

Um caminhão desgovernado atingiu duas crianças, que sobreviveram milagrosamente. Assista ao vídeo.

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Uma câmera de segurança registrou um fato impressionante na província de Anhui, na China.

Duas meninas que esperavam para atravessar a rua, foram atingidas por um caminhão.

De acordo com a polícia local, as ruas estavam escorregadias e o motorista perdeu o controle da direção, atingindo as duas meninas que esperavam para atravessar a rua.

Com o impacto da colisão, as meninas foram jogadas para o outro lado da rua, e por um milagre elas sobreviveram!

Uma delas logo se levantou sem nem ao menos soltar o guarda-chuva que levava nas mãos, já a outra chorava muito sem conseguir se levantar.

Uma delas sofreu uma fratura no braço e a outra não teve nenhum ferimento.

https://www.youtube.com/watch?v=4ICjvVLqs7M

Fonte e imagem: ANN News

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No Japão os pais pedem desculpas pela má conduta de seus filhos adultos

Publicado em 6 de janeiro de 2017, em Comportamento

Os pais devem pedir desculpas pelos crimes de filhos adultos? Entenda como os japoneses encaram estas situações.

Pedidos de desculpas são comuns no Japão e de fato é praticamente um clichê sobre o país. Mas o ano de 2016 viu alguns atos públicos polêmicos de remorso – particularmente pais que vão a público para pedir desculpas pelas supostas ofensas criminais de seus filhos adultos, mostra uma reportagem da BBC.

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A cultura corporativa de desculpas do Japão já é bem conhecida e profundamente enraizada.

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Muitas pessoas já devem conhecer as shazai kaiken, as conferências de imprensa em que chefes de negócios leem um pedido de perdão e se curvam profundamente ao público.

Mas o que é menos conhecido são as desculpas públicas dadas por pais japoneses, que se apresentam em público e se responsabilizam pelas ações de seus filhos – não importando suas idades.

No final de agosto, a atriz Atsuko Takahata fez um pedido de desculpas por seu filho de 22 anos, que foi preso por um suposto abuso sexual. Ele foi libertado depois e não foi acusado de cometer nenhum crime, mas antes do processo ter mesmo começado, sua mãe foi a público para dizer que ela deveria ter responsabilidade parcial por quaisquer supostas ações.

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Atsuto Takahata fez um pedido de desculpas bem emotivo em uma conferência de imprensa (BBC)

Isso foi algo parecido com um pedido de desculpas feito pelo apresentador de TV Mino Monta em 2013, que pediu demissão quando seu filho de 31 anos foi preso por tentativa de roubo.

“Sinto uma responsabilidade moral como um pai”, disse Mino em uma conferência de imprensa.

Contudo, esse ritual público não está confinado de forma alguma às celebridades. Em julho, após 19 pessoas pessoas terem sido esfaqueadas em uma instituição para pessoas com deficiência mental em Sagamihara, o pai do autor do crime publicou um pedido de desculpas no local em que trabalhava.

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Imprensa se reúne em frente à casa do homem que esfaqueou 19 pessoas em Sagamihara (BBC)

Anos antes, em 2008, quando um homem de 35 anos matou 7 pessoas em uma rua comercial movimentada em Akihabara, seus pais fizeram um pedido de desculpas em frente à casa onde moravam.

Costume da era samurai

Enquanto o pedido de desculpas feito pelos pais no Japão esteja certamente ligado à psicologia de simplesmente assumir a responsabilidade, é também um costume que rastreia suas raízes ao período samurai.

Conhecida como regra Enza, a punição aos membros das famílias de criminosos ocorreram nos séculos 15 e 16 no Japão. Os guerreiros samurais aplicavam o domínio de seus lordes nos camponeses ao estender as punições às famílias dos infratores.

A noção de responsabilidade coletiva foi estendida até mesmo durante o período Edo, entre os séculos 17 e 19. Cinco residências vizinhas foram agrupadas em apenas uma e responsabilizadas pelos impostos uma da outra – e por seus crimes.

As punições eram aplicadas em toda a unidade se alguém cometesse uma irregularidade.

Embora a lei tenha sido abolida quando o período Edo terminou em 1868, seu legado encorajou uma mentalidade de ser responsável perante o “seken” ou “público”, diz o sociólogo Naoki Sato, professor emérito do Instituto de Tecnologia Kyushu e especialista em estudos seken.

A sociedade japonesa espera que as pessoas sigam várias regras implícitas para viver em harmonia

Ele explica que o seken é uma noção muito particular à sociedade japonesa, onde espera-se que as pessoas sigam várias regras implícitas para viver em harmonia. Uma delas incentiva os pais de um criminoso a se sentirem responsáveis perante o seken até quando eles mesmos não fizeram nada de errado.

Ele também aponta o que são as diferenças entre as relações de pai e filho no Japão e no ocidente. Enquanto os pais em países ocidentais veem os filhos como indivíduos, os pais japoneses tendem a pensar que seus filhos são suas posses e que devem se responsabilizar pela má conduta deles.

Mas no Japão a pressão para se redimir pelos pecados de seus parentes pode ser tão forte que as famílias às vezes são perseguidas por jornalistas e condenados pelo público.

No caso de esfaqueamento em Akihabara, no ano de 2008, o irmão mais novo do criminoso cometeu suicídio após sofrer estresse, sendo perseguido pela mídia mesmo após mudar de residência e trocar de trabalho várias vezes.

Os jovens japoneses estão certamente preocupados em ter controle sobre suas próprias vidas, mas a cultura do “skazai kaiken” e a de assumir responsabilidade perante o seken ainda estão profundamente enraizados na sociedade.

Fonte e imagens: BBC

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